PSB avalia apoio a candidato do PMDB à presidência do Senado
O PSB recuou da ideia de lançar candidato próprio à presidência do Senado, mas vai apresentar condições para apoiar o nome de Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) na disputa. Entre os pontos considerados fundamentais pela sigla está o compromisso com a reforma política, com a reformulação do pacto federativo e com a democratização do Senado.
"Se houver compromisso do senador Luiz Henrique com essa pauta do PSB, nós daremos apoio. Se não houver compromisso, nós lançaremos a nossa candidatura", disse a líder da sigla na Casa, Lídice da Mata (BA). A candidatura de Luiz Henrique, apresentada nessa terça, 27, é uma dissidência dentro do PMDB, que já era representado na disputa pelo senador, e atual presidente da Casa, Renan Calheiros (AL). Luiz Henrique conta com apoio de legendas da oposição, de uma ala independente do PMDB e também, de forma velada, de parte da base aliada do governo.
Os seis senadores que formarão a bancada do PSB na próxima legislatura participaram da reunião e devem se encontrar com Luiz Henrique nesta quarta-feira, 28, para apresentar a pauta de reivindicações. Quando se lançou candidato nesta terça, o senador catarinense já havia elencado como prioridade a reforma política e mudanças no pacto federativo, que, em linhas gerais, define as obrigações da União, Estados e municípios.
Segundo Lídice, o objetivo do PSB ao cogitar lançar o nome do senador Antonio Carlos Valadares (SE) era "quebrar a inércia" do processo de eleição no Senado e fazer com que os candidatos se apresentassem para a disputa. Faltando cinco dias para a eleição, o atual presidente do Senado, Renan Calheiros, sequer oficializou a sua candidatura à reeleição, o que está previsto para acontecer somente no sábado, após a reunião do PMDB.
Até então sem adversário declarado, Renan estava mantendo a estratégia de ficar longe dos holofotes para evitar desgastes. O receio era virar alvo de críticas por ter sido um dos 28 citados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa em sua delação premiada, na qual detalhou como funcionava o esquema de corrupção na estatal. A eleição para o Senado será neste domingo, 1º de fevereiro.
FONTE: http://www.folhavitoria.com.br/politica/noticia/2015/01/psb-avalia-apoio-a-candidato-do-pmdb-a-presidencia-do-senado.htmlMarcadores: Antonio Carlos Valadares, Lídice da Mata, Luiz Henrique, Renan Calheiros, Senado
PSB recorre a Aécio para evitar dissidência de tucanos na campanha de Delgado
O PSB recorreu ao presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), para evitar a defecção dos tucanos na eleição para a Presidência da Câmara dos Deputados. Oficialmente, o PSDB apoia a candidatura de Júlio Delgado (PSB-MG), considerado como azarão na disputa.A cúpula do PSB se reuniu na tarde desta segunda-feira, 26, em Brasília para discutir a estratégia de campanha na última semana. O partido procurou os líderes do PSDB, PV e PPS para que reforcem o apelo às suas bancadas.Os dirigentes do partido disseram que Aécio se comprometeu em intensificar a atuação junto aos demais partidos e sua bancada nesta semana, de forma a garantir os votos necessários para Delgado. "É bom a gente confiar nas lideranças do PSDB", disse o ex-governador do Espírito Santo e presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande.Delgado fez um discurso de otimismo e disse que sua candidatura incomoda os adversários porque reforça a existência de um segundo turno. Apesar das ameaças de traição entre os tucanos, o candidato disse considerar que apenas 10% do bloco de 106 parlamentares votem em outros candidatos. "Dissidências ocorrerão em todas candidaturas, mas na nossa será residual", previu Delgado.CunhaDepois de anunciar em dezembro o apoio formal à candidatura de Júlio Delgado (PSB) à presidência da Câmara, deputados do PSDB já admitem que a sigla pode rever sua posição e embarcar no projeto de Eduardo Cunha (PMDB) no primeiro turno da disputa. A avaliação dos tucanos é que o peemedebista representa hoje um nome alinhado à oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT).Com o apoio da sigla, que contará com 54 deputados na próxima legislatura e será a terceira maior bancada, Eduardo Cunha poderia vencer o petista Arlindo Chinaglia no primeiro turno. Se forem mesmo o fiel da balança, os tucanos terão condições de negociar um lugar de destaque na Mesa Diretora e em comissões temáticas. O principal pleito é manter a 1ª secretaria, que está na cota do PSDB desde 2009."Meu sentimento é de que um terço da bancada vai caminhar com Cunha. É preciso ver qual será a posição do partido na Mesa Diretora. Como fazer uma oposição fragilizada?", questionou o deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB-PR), um dos que trabalham pela candidatura de Cunha. Embora oficialmente ainda estejam fechados com Delgado, dirigentes tucanos já admitem abertamente que será difícil garantir a unidade da bancada."Há uma orientação nesse sentido (de apoiar Delgado), mas o voto é secreto. Não há como garantir (o apoio de toda a bancada)", disse o deputado Duarte Nogueira, presidente do PSDB paulista. Ele comandou nesta segunda-feira um almoço dos deputados tucanos paulistas com Cunha em restaurante da capital. Na saída do encontro, o peemedebista disse ter segurança de que "a eleição será resolvida no primeiro turno". O candidato do PMDB chegou acompanhado do deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, que esteve com ele ao longo do dia nas agendas da capital.A possível debandada do PSDB da candidatura de Delgado, movimento que é liderado por parlamentares de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, já causa divergência. "Não podemos abandonar companheiros. Hoje a candidatura que não está vinculada à base é a do Júlio Delgado. Apoiá-lo é algo importante para o PSDB", afirmou o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG). Depois de participar de eventos em São Paulo, Eduardo Cunha embarcou para o Paraná e se encontrou o governador tucano Beto Richa.O principal argumento dos tucanos é que o apoio a Cunha já no primeiro turno seria decisivo para derrotar o Palácio do Planalto, que está atuando fortemente para eleger Chinaglia. Na avaliação de deputados do PSDB, um segundo turno contra o PT não seria fácil, já que o governo jogaria pesado utilizando a máquina. Por outro lado, o rompimento com Delgado fortaleceria as correntes do PSB que defendem uma reaproximação com a presidente Dilma Rousseff
FONTE:
http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/01/27/interna_politica,611867/psb-recorre-a-aecio-para-evitar-dissidencia-de-tucanos-na-campanha-de-delgado.shtmlMarcadores: Aécio Neves, Júlio Delgado, PSB
PSB quer Valadares presidindo o Senado, ao invés de Renan Calheiros
O PSB decidiu lançar a candidatura do senador Antônio Carlos Valadares (SE) à presidência da Casa, caso o atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), dispute a reeleição.
A decisão ocorreu no final da tarde de sábado (24), tendo recebido o apoio do PDT, e de seu senador Cristóvam Buarque (PDT-DF). O acordo foi costurado pelo senador João Capiberibe (PSB-AP), que explicou a condição de lançar Valadares somente num enfrentamento com Renan. O atual presidente da casa ainda não se lançou oficialmente a candidatura, mas espera-se que isso ocorra. O senador do PSB explicou que o possível desdobramento da Operação Lava-Jato é uma das razões para tentar impedir a vitória do peemedebista.
- A disputa é apenas pela presidência do Senado, e não pelos outros cargos da Mesa Diretora, como se deu em anos anteriores. O nome de Valadares é para mudar a situação que está aí. Com o Renan, a gente não sabe o que vai ocorrer no futuro. Há uma incerteza se há envolvimento dele ou não nesse caso da Petrobras. Ninguém sabe - disse Capiberibe. - Mas se o candidato do PMDB for outro, o Luiz Henrique (SC), Ricardo Ferraço (ES) ou Eunício Oliveira (CE), não apresentaremos outro nome.
O site Brasil247, que defende o PT, tratou o caso como uma manobra "de oposição", minimizando as questões éticas em torno da possibilidade de Renan ser novamente o presidente da casa.
Marcadores: Antônio Carlos Valadares, Eunício Oliveira, João Capiberibe, Luiz Henrique, PDT, PMDB. Renan Calheiros, PSB, Ricardo Ferraço, Senado
Bloco do PSB, PPS, PV e SDD terá estatuto de federação e posição única em 2016
O bloco formado por PSB, PPS, Solidariedade e PV se prepara para atuar como uma federação de partidos. Apesar dessa figura jurídica não existir no Brasil, ela existirá politicamente a partir de um estatuto de "boa vontade" firmado pelas legendas, conforme relatou Márcio França.
O vice-governador de São Paulo e presidente estadual do PSB foi um dos principais articuladores da federação, cujo intuito é ter uma posição única de apoio e candidaturas únicas em todos os municípios nas eleições de 2016. "Vamos ter um estatuto próprio, de federação, e vamos ter uma decisão única no Brasil", disse França. "Vamos experimentar essa convivência".
França disse que não houve um convite formal da federação à senadora Marta Suplicy (PT), mas disse que senadores do PSB estão em contato com ela desde o ano passado e que ela seria um quadro muito bom para disputar a prefeitura da capital paulista pelo grupo. O vice-governador falou também sobre a situação nacional do PSB após a morte de Eduardo Campos, no ano passado. Para ele, apesar de haver forças dentro da legenda trabalhando para o retorno à base governista, o PSB não deve voltar a compor o governo Dilma Rousseff (PT). "Seria um desprestígio à memória de Eduardo", afirmou. Veja os principais trechos da entrevista:Como um dos principais articuladores do bloco formado por PSB, PPS, Solidariedade e PV, como responde às críticas de que não há identidade entre essas legendas?O objetivo do bloco é juntar coisas que não são idênticas, mas que têm semelhanças. Somos partidos médios, de independência ou oposição ao governo, temos uma origem mais à esquerda que à direita. São três pontos já importantes. O que importa é que peixe grande come peixe pequeno. Peixe grande não como peixe grande. Na medida em que temos 67, 68 deputados, nós ficamos do tamanho do PSDB, do PT e do PMDB.
Não será difícil administrar os interesses dentro desse bloco, principalmente com vistas às eleições municipais de 2016?Uma construção como essa tem que ser feita de forma antecipada, que é o que estamos fazendo. Fizemos na frente de todo mundo, já no ano passado inauguramos a federação. Aliás, o bloco, mas no formato de federação. Vamos ter um estatuto próprio, de federação, e vamos ter uma decisão única no Brasil.Em todas as prefeituras haverá um candidato único ou posição única da federação?Em todas, nas cinco mil e quinhentas. É o preâmbulo. Claro que, se em determinado lugar houver duas figuras nossas de igual tamanho e que valha a pena ter duas candidaturas em vez de uma, a federação pode abrir uma exceção, mas a regra será posição única em todo o Brasil. Fizemos uma conta preliminar e, em 80% dos municípios, há um cenário consolidado.
Esse estatuto já foi escrito, já foi aprovado pelos quatro presidentes?O esboço geral já, mas ainda não redigimos artigo por artigo. No mundo jurídico, a federação não existe, mas isso não importa. É como uma fusão política, mas desprendida administrativamente. Porque teríamos problemas, por exemplo, com o fundo partidário. Cada partido continua com suas fundações, com seus presidentes, com seu dinheiro, mas temos um estatuto de 'boa vontade'.
Como será a estrutura dessa federação?Haverá uma executiva nacional da federação, composta por três membros de cada partido. Esses 12 membros vão ter poder de decidir, de enquadrar para baixo nas esferas estaduais e municipais. Em Curitiba, por exemplo, tem um nome forte do PPS, do Rubens Bueno, que é líder, tem um nome forte nosso, do ex-prefeito Luciano Ducci, e do Solidariedade, que é o (Felipe) Francischini, e nem sei se tem do PV. Mas já de cara tem uma cidade assim. Por isso, tem que ter uma regra. Em cada caso, é feito um acordo municipal, se não houver consenso, qualquer uma das partes pode recorrer para a esfera estadual, tudo com 48 horas para a decisão. Se não houver consenso, em 48 horas recorre-se para a estrutura nacional. Vamos experimentar essa convivência.Em São Paulo o cenário já está traçado?Estamos pensando. Teria uma só pessoa 'natural' que seria a Luiza (Erundina), mas me parece que ela não quer. Pelo que ouço e leio, eventualmente a Marta (Suplicy) poderia ser uma chance de candidatura.
Por qual legenda?Ela pode escolher para onde ela quer ir. Em qualquer um dos partidos ela teria apoio dos quatro, estaria com patamar de tempo de televisão suficiente. Mas não tem sentido a gente ficar fazendo pressão, até porque ela está saindo de outro partido (PT).
Houve um contato formal da federação ou do PSB com a Marta?Não, mas os nossos senadores, o próprio Rodrigo Rollemberg (governador do Distrito Federal), conversaram com ela no ano passado. Ela disse que o PSB era uma opção simpática para ela. Também não vejo muito mais para onde ela possa ir. Uma pessoa de esquerda como ela não vai para um partido de direita. Mais à esquerda teria um PCdoB, por exemplo, mas é da base do governo e ela ficaria amarrada na engrenagem do governo. Então, acho que a federação seria uma boa saída para ela.O senhor pretende conversar com a Marta?Sim, se ela quiser, converso com ela, tenho muito prazer. Ela é uma senadora da República, além de tudo. Sinto que esse dia está chegando. Acho que ela vai cumprir alguns rituais, mas depois de tudo que falou, não vejo mais como ela continuar no PT. Claro que sair do PT não é fácil, mas a marca da Marta sempre foi um certo arrojo. Se ela fizer essa migração, será um nome relevante na disputa com (Fernando) Haddad (PT), (Celso) Russomanno (PRB). É um bom nome para disputar a prefeitura, sem dúvida.Existe um núcleo do PSB pressionando para que o partido deixe a posição de "independência" e volte à base do governo, principalmente no Senado. O PSB pode voltar a integrar o governo Dilma?Esse núcleo do partido terá muita dificuldade em fazer um retorno porque isso, no fundo, daria a sensação que a morte do Eduardo (Campos) foi em vão. Ele morreu na luta contra essa posição do governo. Voltar, por causa de meia dúzia de cargos, seria um desprestígio à memória do Eduardo.
O senhor vê força política para mudar isso?Relevante, não vejo. Eu diria que essa posição (de voltar ao governo) é 20% do partido.O PSB não corre o risco de, na oposição, virar uma linha auxiliar do PSDB?Corre, como corria de ser linha auxiliar do PT. Não vamos passar de um partido médio a grande de supetão, em uma eleição nem em duas. Estávamos planejando fazer isso em três, há doze anos. E fizemos. Eduardo seria presidente da República, na minha visão. Ou se credenciaria para ser o futuro presidente, em 2018. Agora vamos ter que refazer. Temos governadores, temos vice-governo em São Paulo, temos algumas posições que são 'nacionais'. Uma outra hora surgirá de novo outra possibilidade para estar posicionado de novo.O senhor se aproximou muito de Geraldo Alckmin, é hoje vice do governador. Acha que ele é o potencial candidato do PSDB para 2018?É precipitado falar qualquer coisa agora, mas qualquer governador de São Paulo é sempre um nome credenciado para disputar a Presidência. As obras físicas do governador são obras muito impactantes, o metrô, o Rodoanel, rodovia dos Tamoios. A vitória do Aécio (Neves) em São Paulo, acachapante, e a derrota em Minas dá uma sensação de que o Geraldo, se quiser disputar, vai ter muitas condições. E penso também que, depois dessa turbulência com denúncias todo dia envolvendo a Petrobras, as pessoas podem procurar por algo mais estável. E isso tem o jeito do governador, de um governo que você sabe que é reto. Mas, como Aécio veio de uma campanha muito forte, com votação alta, essa é uma tarefa que o PSDB vai ter que matar.A questão da água pode prejudicar o segundo mandato de Alckmin?Claro que isso pode impactar, mas o paulista tem noção que a estiagem não é culpa do governador. O que tecnicamente é possível fazer está sendo feito. E acho que, com especialistas mais aprimorados ainda, eles estão encontrando soluções.
O senhor se vê como um sucessor de Alckmin no governo estadual?Me vejo como um aprendiz dele ainda. É muito cedo para falar disso. Meu principal objetivo é fazer do atual governo Alckmin o melhor governo dele. O resto, as consequências, o tempo vai dizer.
FONTE:
http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/01/22/interna_politica,610510/bloco-do-psb-pps-pv-e-sdd-tera-estatuto-de-federacao-e-posicao-unica-em-2016.shtmlMarcadores: Federação partidária, PPS, PSB, PV, Solidariedade
Governador decreta estado de emergência na saúde pública do Distrito Federal
O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciou na noite de
segunda-feira (19) a decretação de situação de emergência na saúde
pública do Distrito Federal nos próximos 180 dias.
A medida resulta da grave crise financeira em que se encontra o GDF,
herdada do anterior governo, de Agnelo Queroz (PT), e da situação
caótica no setor hospitalar, com falta de medicamentos e paralisação de
equipamentos e serviços por falta de pagamentos a empresas terceirizadas
e funcionários.
Nesse período, o governo instala uma força-tarefa para revisar a
renegociação de contratos e escalas de trabalho. Remanejamentos para
atendimento emergencial também estão incluídos na revisão pretendida por
Rollemberg.
De acordo com a assessoria do governo do Distrito Federal (GDF),
qualquer servidor da administração pública de Brasília poderá ser
chamado pelo secretário de Saúde, João Batista de Souza, para compor a
força-tarefa. Além disso, membros do Corpo de Bombeiros, da Polícia
Militar e Polícia Civil do DF podem ser chamados para auxiliar os
atendimentos na rede hospitalar.
Entre os motivos apontados pelo governador estão "a falta de
pagamento a fornecedores de medicamentos e de material
médico-hospitalar, entre outros; o fechamento de diversos leitos em UTI,
inclusive na neonatologia, e a descontinuidade da prestação de
serviços, como de radioterapia, o que pode acarretar sofrimento aos
pacientes e aumento no número de óbitos devido à interrupção do
tratamento de câncer".
Rollemberg vem enfrentando diversos problemas na saúde do DF desde
que assumiu o cargo, no início do ano. O governo negocia com servidores
da saúde e da educação o parcelamento de atrasados referentes a
dezembro, entre eles, décimo terceiro salário e férias.
Os médicos entraram em greve na última sexta-feira (16), depois de
rejeitar a proposta do governo de parcelamento das dívidas trabalhistas,
acumuladas desde outubro do ano passado. Além disso, eles não aceitam a
decisão de parcelar os salários dos servidores.
"Isso é provisório, para que possamos colocar as contas em dia.
Estamos herdando uma dívida do governo anterior", disse Rollemberg,
ainda na semana passada. "Pedimos a compreensão dos médicos, dos
professores, para que possamos regularizar. O caos não interessa a
ninguém", reforçou. O GDF vai pedir na Justiça a ilegalidade da greve.
Agência Brasil
FONTE:
http://www.portugaldigital.com.br/sociedade/ver/20091784-governador-decreta-estado-de-emergencia-na-saude-publica-do-distrito-federalMarcadores: Agnelo Queiroz, Distrito Federal, emergência, GDF, PSB, PT, Rodrigo Rollemberg, saúde pública
Deputado do PSB diz que Alckmin está empenhado em sua candidatura à presidência da Câmara
O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG), candidato à presidência da
Câmara, afirmou nesta segunda-feira, 19, que o apoio do PSDB ao seu nome
é chancelado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e
que espera contar com os votos da ala paulista dos tucanos para chegar
ao segundo turno na disputa.
Em entrevista coletiva em Porto
Alegre, onde veio fazer campanha Delgado disse que esteve recentemente
com Alckmin e recebeu o respaldo do governador, que estaria "empenhado"
com sua candidatura.
"Ele declarou que votaria no meu nome caso
fosse deputado, e não só pelo apoio do partido dele, mas porque
reconhece em mim o melhor nome para presidir a Câmara neste próximo
biênio, num contexto que tem candidaturas vinculadas ao governo
federal", afirmou, lembrando que seus dois concorrentes, Arlindo
Chinaglia (PT-SP) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), integram a base do governo
de Dilma Rousseff.
Delgado também reconheceu que veio ao Rio
Grande do Sul pedir apoio ao governador José Ivo Sartori (PMDB) e aos
deputados gaúchos, mas que entende que, como o PMDB tem uma candidatura
lançada, dificilmente ouviria de Sartori o que ouviu de Alckmin.
"Se
ele pudesse dizer o mesmo para mim seria uma honra, mas o que me
satisfaz é ter (com ele) a relação de amizade que eu tenho", revelou.
Segundo
Delgado, a única candidatura que realmente pode se apresentar como
independente é a sua. "A decisão do PSB, da Executiva (do partido), é de
não participar e não aceitar nenhum tipo de cargo no governo", disse.
"Não
adianta falar de independência indicando cargos no governo, ou de uma
pseudoindependência quando você tem pessoas que dependem dessas
indicações. Da nossa parte, não (é assim)."
Delgado defendeu que
seria importante "elevar a estatura do Legislativo" e propor pautas que
independam da posição do governo. Ele afirmou que, se for eleito
presidente da Câmara, buscará avançar na reforma tributária e na
renegociação das dívidas de Estados e municípios com a União. Também
disse que se valeria de todos os meios para evitar a regulamentação
econômica da mídia, caso o governo propusesse algo nesse sentido.
Segundo turno
A
candidatura de Delgado tem o apoio de PSB, PSDB, PPS e PV, que juntos,
somam 106 deputados na nova legislatura. Para se eleger presidente, o
candidato precisa obter 257 votos. Delgado negou que haja um acordo
mútuo com o candidato do PT, Arlindo Chinaglia, para um apoio mútuo no
segundo turno - já que Eduardo Cunha seria o favorito. Ele disse que não
fica "fazendo contas", como os adversários, mas que espera ter os votos
necessários para avançar na disputa.
FONTE:
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2015/01/19/interna_politica,555611/deputado-do-psb-diz-que-akckmin-esta-empenhado-em-sua-candidatura-a-presidencia-da-camara.shtmlMarcadores: deputado do psb, geraldo alckmin, governador de sao paulo, julio delgado, presidencia da camara
Chinaglia tenta aproximação com PSB; Cunha reitera agenda conservadora
Se por um lado a polarização na disputa para a presidência da Câmara
dos Deputados ganhou ares de campanha política nos últimos dias, por
outro tornou mais claras as propostas a serem defendidas pelos
principais candidatos a partir dos compromissos assumidos. O líder do
PMDB, Eduardo Cunha (RJ), já definiu os temas com os quais pretende
retribuir o apoio que recebeu quinta-feira (15) das bancadas evangélica e
ruralista. O vice-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), por
sua vez, tem visitado os estados nos quais pode costurar apoios e
angariar votos de integrantes do PSB no caso de um segundo turno. O
candidato dos socialistas, Júlio Delgado (MG), figura em terceiro lugar
nas intenções de votos.
Sendo assim, com o apoio formalizado pelas duas bancadas, Eduardo
Cunha comprometeu-se a trabalhar por articulações contra a aprovação de
projetos relacionados à liberação do aborto no país e à criminalização
da homofobia, bem como a aprovação dos estatutos do nascituro e da
família – contanto que garanta a constituição de família como a que é
formada por casais heterossexuais.
No caso do projeto que criminaliza a homofobia, a briga promete ser
grande se o peemedebista sair vencedor. Isso porque a matéria que
tramitou no Congresso sobre o tema seguiu na última semana para
arquivamento, ao passo que movimentos sociais articulam o encaminhamento
de nova proposta a partir de fevereiro.
Da mesma forma, também é dado como certo que entre os compromissos
assumidos por Cunha, num atendimento especial da bancada ruralista, está
a reapresentação do projeto que transfere para o Congresso o poder de
decidir sobre a demarcação das terras indígenas.
Hoje, essa prerrogativa é da União, por meio da Fundação Nacional do
Índio (Funai). Nas últimas semanas de dezembro, várias entidades dos
movimentos sociais protestaram contra a votação da matéria que
consideram um retrocesso. O texto terminou sendo arquivado na Câmara.
Agora, caso ganhe a eleição, deputado promete trabalhar para sua
reapresentação e inclusão na pauta de prioridades entre as tramitações
da Casa.
‘Mais afinidade’
Evangélico da Igreja Sara Nossa Terra, Eduardo Cunha disse considerar
natural o apoio dos evangélicos e enfatizou que o que prometeu fazer
não é diferente da plataforma que tem defendido como deputado nos
últimos quatro anos. "A bancada evangélica, naturalmente, tem muito mais
afinidade comigo pelo fato de eu fazer parte dela, de eu defender a
vida e a família e ser contra o aborto. Defesa da vida e da família tem
sido minha posição desde sempre, não estou fugindo dela”, disse.
Já o apoio da bancada ruralista é considerado uma vitória do líder
peemedebista à Frente Parlamentar da Agropecuária nos últimos meses.
Durante nota divulgada nesta sexta-feira (16) e encaminhada para todos
os deputados que a integram, os ruralistas deixaram claro que estão
confiantes de que, “eleito, Eduardo Cunha reconhecerá o nosso peso e
abraçará as nossas causas”. “Por isso mesmo é que estamos recomendando
votar nele”, destaca o texto.
Enquanto isso, Arlindo Chinaglia tem se dedicado a estreitar os laços
entre petistas e socialistas. A última viagem do atual vice-presidente
da Câmara foi a Recife, terra do ex-governador e candidato à Presidência
Eduardo Campos, do PSB, que promete apoiar em peso o candidato da
legenda, Júlio Delgado. O petista conversou com os parlamentares
pernambucanos e chegou a se reunir com o governador Paulo Câmara, que
era um importante braço direito de Campos.
O candidato afirmou que fez um acordo com Delgado para ter o apoio
dele e dos partidos que o apoiam na sucessão, caso haja um segundo
turno, mas essa possibilidade não chegou a ser confirmada por Delgado.
Mesmo assim, alguns deputados do PSB dão como certa tal orientação – que
já teria sido recebida para que, num segundo turno, possam, sim, votar
no candidato petista.
Pauta nacional
“A eleição à presidência da Câmara é vista de um modo diferente e
sabemos que, para a bancada do PSB, é muito mais fácil conviver e
dialogar com Arlindo Chinaglia do que com Eduardo Cunha. É nisso que se
está apostando”, afirmou um parlamentar do partido socialista. Além do
PSB, declararam apoio ao nome de Júlio Delgado as legendas PPS, PSDB e
PV. “A Câmara dos Deputados precisa de uma pauta nacional”, defendeu
Chinaglia, dando a entender que esse será o tom da sua gestão, caso
ganhe a disputa.
Em meio às discussões e buscas por votos, o movimento no Congresso
começou a se intensificar com a chegada a Brasília dos novos
parlamentares. São os deputados que começam a trazer suas mudanças para
se acomodarem ou os que ainda estão conversando com a mesa diretora
sobre questões relacionadas aos apartamentos funcionais onde ficarão
instalados. A maior parte destes foram eleitos em outubro do ano passado
pela primeira vez.
Por conta disso, a Casa preparou uma estrutura especial, formada por
guichês de atendimento, com especial atenção para os novatos. Nestes
lugares estão sendo dadas instruções sobre o funcionamento do Congresso e
apresentados os espaços para ambientação.
Renovação significativa
Dos 513 deputados que vão atuar nos próximos quatro anos na Câmara,
198 têm sua primeira legislatura. A eles, somam-se outros 25 que não
participaram da legislatura anterior, mas já tiveram mandato em algum
momento e retornam ao Congresso, em um total de 4,3% de renovação para a
55ª legislatura, de 2015 a 2018.
A previsão da Diretoria-Geral da Câmara é que a posse receba pouco
mais de 2,5 mil pessoas, entre autoridades e convidados dos próprios
deputados, que poderão acompanhar a cerimônia em telões espalhados por
diversos pontos da Casa, como o auditório Nereu Ramos e os plenários das
comissões. A solenidade será realizada no dia 1º de fevereiro – um
domingo – às 18h.
FONTE:
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2015/01/aumenta-polarizacao-pela-presidencia-da-camara-e-deputados-articulam-novos-apoios-8304.htmlMarcadores: Arlindo Chinaglia, Eduardo Cunha, Júlio Delgado, PSB
Ala do PSB articula reaproximação com governo Dilma, diz coluna
Uma ala do PSB aumentou a articulação para que o partido retome o
relacionamento com o governo Dilma Rousseff, com o qual rompeu em 2013,
para lançar a candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República.
Segundo informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, o
grupo que pressiona pelo reatamento das relações é liderado pelo senador
Fernando Bezerra Coelho (PE). Ele já discutiu o assunto com os
ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Jaques Wagner (Defesa) e
deve ainda conversar com Ricardo Berzoini (Comunicações). Para os
socialistas, a negociação deve levar a uma aproximação da sigla com o PT
a “médio prazo”. “Essa não é a história do PSB. Nos últimos 15 anos,
nossa postura foi de aproximação com o PT”, disse outro dirigente da
legenda à coluna Painel. Como entraves, estão a seção pernambucana do
partido, comandada pelo governador Paulo Câmara e pelo prefeito de
Recife, Geraldo Julio. Ambos defendem que o PSB continuem independente.
FONTE:
http://www.bahianoticias.com.br/noticia/166068-ala-do-psb-articula-reaproximacao-com-governo-dilma-diz-coluna.htmlMarcadores: Fernando Bezerra Coelho, Geraldo Júlio, Governo Dilma, Paulo Câmara, PSB, reaproximação
PSB questiona investigação do acidente que matou Campos
Brasília - Líderes do
PSB reagiram com surpresa à conclusão das investigações da Aeronáutica que apontou a sucessão de falhas humanas como causa do acidente aéreo que vitimou o presidenciável
Eduardo Campos em 13 de agosto de 2014, conforme revelou nesta sexta-feira, 16, o jornal O Estado de S. Paulo.
Os dirigentes questionam a falta de explicação para o desligamento da caixa-preta de voz e a razão pela qual o piloto Marcos Martins sofreu "desorientação espacial" sem que os aparelhos do moderno Cessna Citation ou o copiloto Geraldo Magela Barbosa percebessem que o jatinho estava em movimento de descida e não de subida.
O vice-governador de São Paulo, Márcio França, e o líder do PSB na Câmara dos Deputados e vice na chapa presidencial de Marina Silva, Beto Albuquerque, contaram que voaram algumas vezes naquela aeronave e que nunca souberam de atritos ou indisposição entre piloto e copiloto.
Ao Broadcast Político, os líderes revelaram que Campos sempre voou na campanha com Martins e Magela e elogiaram a experiência destes profissionais.
"Ele (Campos) gostava muito deles. Se referia a eles como caras hábeis. Só ouvi elogios sobre eles", disse Albuquerque.
França viu o resultado das investigações da Aeronáutica com desconfiança e disse que esperava um trabalho mais "esclarecedor".
O vice-governador de São Paulo põe em dúvida a teoria da "desorientação espacial" do piloto e questiona se é possível que os instrumentos da aeronave e até o copiloto também tivessem perdido a referência do avião em relação ao solo.
"Era preciso que os dois (piloto e copiloto) entrassem em desorientação. Mas até onde sei, os aparelhos não desorientam", afirmou.
Os dirigentes acham difícil um piloto comercial com a experiência de Martins cometer os erros apontados pela Aeronáutica.
"Pode até ser, mas falha humana é uma conclusão simplista", opinou França.
O PSB contratou um técnico em acidentes aeronáuticos para acompanhar as investigações do acidente e avaliar o resultado da apuração oficial.
O partido vai pedir acesso ao relatório da Aeronáutica, mas aguardará a conclusão do inquérito para se posicionar oficialmente.
FONTE:
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/psb-questiona-investigacao-do-acidente-que-matou-camposMarcadores: acidente, Eduardo Campos, falha humana, investigações
PSB lança consulta à militância para definir futuro da sigla
O
PSB lançou nesta terça-feira, 13 em seu site uma pesquisa para ouvir a militância sobre os rumos que o
partido deve tomar daqui para a frente.
Depois da morte da sua principal liderança, o ex-governador Eduardo
Campos, a sigla tenta se reorganizar para não perder o protagonismo no
cenário nacional.
O questionário, com 30 perguntas, deve ser respondido até o fim de
janeiro e inclui a possibilidade de a sigla se fundir com outras
legendas. O tema voltou a ser discutido internamente depois de o PSB formar um
bloco com o PV, PPS e Solidariedade para atuar em conjunto na Câmara dos
Deputados.
O questionário também quer saber com que partidos o PSB deveria ou não
fazer alianças e quais seriam as principais "ameaças" ao futuro da
sigla. Entre as respostas estão opções antagônicas como "aliança com o PT" e
"aliança com o PSDB" ou "oposição ao governo Dilma" e "sucesso do
governo Dilma".
Em um vídeo, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, explica que
a pesquisa vai servir para orientar o trabalho de formular um novo
"planejamento estratégico" para a sigla para o período entre 2015 e
2018.
Segundo a assessoria do partido, foi uma iniciativa parecida de
consulta à militância que balizou a decisão de Campos de romper a
aliança com o PT em 2013 e se lançar candidato à Presidência no ano
passado.
A PESQUISA:
http://www.planejamentoestrategicopsb.com.br/
FONTES:
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/psb-lanca-consulta-a-militancia-para-definir-o-futuro-da-sigla
http://www.psb40.org.br/not_det.asp?det=6135
Marcadores: CARLOS SIQUEIRA, militância, pesquisa de opinião, PSB
Paulo Câmara assume presidência do PSB por 15 dias
O governador de Pernambuco Paulo Câmara assume, interinamente, a
partir desta terça-feira (13), o posto de presidente nacional do Partido
Socialista Brasileiro (PSB). Paulo ocupará o cargo por quinze dias,
enquanto Carlos Siqueira estiver em viagem no exterior.
Siqueira eleito presidente da
sigla em outubro do ano passado no processo de escolha da nova
Executiva, assumindo o posto do ex-governador de Pernambuco Eduardo
Campos, morto em acidente aéreo em agosto, em Santos. No mesmo processo,
Paulo Câmara, filiado ao partido há pouco mais de um ano, foi escolhido
como vice-presidente da legenda.
FONTE:
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2015/01/13/interna_politica,554396/paulo-camara-assume-presidencia-do-psb-por-15-dias.shtmlMarcadores: CARLOS SIQUEIRA, Paulo Câmara, presidente interino, PSB
Bloco do PSB, PPS, SD e Rede planeja representar a classe média e criticar o governo Dilma Rousseff
Se os ricos e os pobres têm políticos para representá-los — além do
Estado: o BNDES, para os ricos; e a Bolsa Família, para os pobres —, a
classe média é a maior abandonada da sociedade brasileira. Como lhe
falta uma rede de proteção social, nas crises, é a classe que mais tem
de cortar orçamento e, ao mesmo tempo, pagar impostos. Os ajustes que
vão ser promovidos pelo “primeiro-ministro” Joaquim Levy, quase um
interventor, por certo devem reduzir seu poder de compra. O ministro da
Fazenda e a presidente Dilma Rousseff vão “ferrar” a classe média.
Mais uma vez.
Mas um bloco político, formado pelo PSB, PPS, Solidariedade e Rede
Sustentabilidade, sem desprezar os pobres e mesmo o mercado,
apresenta-se como possível defensor da classe média, o novo
“proletariado”. O bloco não quer aliança com PSDB, embora não renegue
parcerias eventuais. Por dois motivos. Primeiro, o tucanato faz uma
oposição light. Segundo, é aliado do DEM, que não interessa aos quatro
grupamentos.
O grupo vai demarcar sua posição na sociedade, apresentando-se como
de centro-esquerda. Para tanto, vai tentar conquistar o apoio dos
setores não-representados ou subrepresentados. Os cortes no campo
sócio-trabalhista (por exemplo, a questão do seguro-desemprego e as
pensões) — promovidos por Joaquim “Mãos de Tesoura” Levy — serão
criticados duramente.
O bloco vai se apresentar como um grupo que não defende a sociedade
tão-somente em períodos eleitorais. A tese é mais ou menos seguinte: o
grupo quer se apresentar como sorriso da sociedade e cárie do poder
petista. Acredita-se que, fazendo uma defesa da sociedade, com destaque
para a classe média, o bloco pode constituir uma grande força eleitoral
para a disputa de 2018. Mas em 2016, na eleição para prefeito, já querem
constituir uma força eleitoral considerável. Marina Silva e Roberto
Freire estão entre os opositores do “liberalismo exacerbado” da gestão
Dilma-Levy.
FONTE:
http://www.jornalopcao.com.br/bastidores/bloco-psb-pps-sd-e-rede-planeja-representar-classe-media-e-criticar-o-governo-dilma-rousseff-25792/Marcadores: classe média, PPS, PSB, Rede, SDD
Novo governo Dilma é um grande equívoco, diz Marina Silva
São Paulo - Candidata derrotada à Presidência da República em 2014, a ex-ministra
Marina Silva
(PSB) interrompeu nesta quinta-feira, 8, suas férias para divulgar um
texto com críticas às primeiras medidas do segundo mandato da presidente
Dilma Rousseff (PT).
"Os indícios preocupantes que já anunciavam um segundo mandato da
presidente Dilma ainda mais divorciado das necessidades reais do Brasil e
do povo brasileiro, infelizmente, já estão se confirmando", escreveu a
pessebista.
"O discurso de posse, a escolha de alguns ministros, as primeiras
medidas tomadas ou anunciadas, tudo
transmite contradição, ausência de
sentido e a noção de um grande equívoco", completou.Assim como o senador Aécio Neves, candidato derrotado do PSDB à
Presidência, Marina tem usado as redes sociais como tribuna de oposição.A ex-ministra voltará à ativa no dia 15, quando participará de uma
reunião de seu grupo político, a Rede Sustentabilidade, em Brasília.
"Marina não tem muita ansiedade em disputar espaço no cenário nacional,
mas ela vai se posicionar", diz Bazileu Margarido, dirigente da Rede e
um dos mais próximos interlocutores da ex-ministra, que disputou duas
vezes o Palácio do Planalto - em 2010, pelo PV, e 2014, pelo PSB.
Para evitar a dispersão de sua base de eleitores, Marina pretende fazer uma caravana de viagens pelo Brasil a partir de abril. O objetivo será a formação de diretórios estaduais da Rede. O grupo
está na fase final de coleta de assinaturas e espera estar regularizado
enquanto partido em abril. Na carta divulgada hoje, Marina também criticou o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante e o ex-presidente Lula. "Se o ministro Mercadante diz que o candidato em 2018 é o Lula, então
está pronto o roteiro, cada um tem sua fala, é só decorar e repeti-la
mesmo quando desvinculada de qualquer nexo com a realidade".
FONTE:
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/novo-governo-dilma-e-um-grande-equivoco-diz-marina-silvaMarcadores: Celebridades, Dilma Rousseff, Governo Dilma, Marina Silva, Personalidades, Política, Política no Brasil, Políticos, Políticos brasileiros, PT
Rollemberg tenta se cacifar no PSB com ajuste fiscal
Ao tentar colocar as finanças do Distrito Federal em ordem, o novo
governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, terá como objetivo
político paralelo se consolidar como uma liderança política no seu
partido, o PSB, sob a vitrine do ajuste fiscal.A ideia é reorganizar as finanças e tirar as principais promessas do papel para mostrar que a sigla tem capacidade de gestão.
Depois
de eleger seis governadores em 2010, o PSB viu seu poder nos Estados
ser reduzido: além do Distrito Federal, vai governar pelos próximos
quatro anos Pernambuco e Paraíba.
A expectativa de
Rollemberg é transformar sua gestão num exemplo de governança e
preencher o vácuo de liderança nacional do partido após a morte do
ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.
O
ex-presidente nacional da sigla morreu em agosto do ano passado em um
acidente aéreo na cidade de Santos, no litoral paulista, durante sua
campanha à Presidência da República. Campos costumava usar como vitrine
na campanha os resultados obtidos nos oito anos como governador de
Pernambuco.
Providências enérgicas
O
presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, admite que o ajuste fiscal
não será uma tarefa fácil para Rollemberg. "O Distrito Federal vai
precisar de providências bastante eficientes e enérgicas para se
transformar numa vitrine."
Desde que assumiu o cargo na
semana passada, Rollemberg tem anunciado uma série de medidas para
tentar contornar o descontrole nas contas públicas. O novo governador
culpa o antecessor, Agnelo Queiroz (PT), pelo rombo nos cofres públicos
que pode chegar a R$ 3,5 bilhões.
No início desta semana a
equipe econômica do novo governo convocou uma entrevista coletiva para
anunciar que não teria condições de pagar os salários dos servidores,
mas Rollemberg afirmou anteontem que tentará solucionar o problema até o
fim da próxima semana. O governo tenta negociar com a União a
antecipação de parte do Fundo Constitucional, mas ainda não recebeu uma
resposta sobre o pedido.
Cortes
Entre
as medidas colocadas em prática para reverter essa situação está a
diminuição do número de secretarias - de 38 para 23 pastas - e a
suspensão por quatro meses da compra de passagens aéreas, pagamento de
diárias de viagem, participação em cursos, entre outros. Rollemberg
também publicou um decreto exonerando todos os servidores que ocupavam
cargos comissionados e colocou como meta cortar 20% dos gastos de
custeio, como as despesas com combustível e telefonia.
Ciente
da responsabilidade que tem pela frente, ele tem dito que "austeridade"
será a palavra de ordem do seu governo. Para comandar essa política de
arrocho, ele escalou como secretário da Fazenda Leonardo Colombini, que
desde 2010 desempenhava a mesma função em Minas Gerais. As informações
são do jornal
O Estado de S. Paulo.
FONTE:
http://www.jornalacidade.com.br/politica/NOT,0,1778,1024040,Rollemberg+tenta+se+cacifar+no+PSB+com+ajuste+fiscal.aspxMarcadores: Distrito Federal, PSB, Rodrigo Rollemberg
Eduardo Cunha prestigiado pelo PSB: "não seremos puxadinho do Palácio"
O deputado federal Eduardo Cunha, candidato à Presidência da Câmara pelo PMDB, recebeu um apoio de peso à sua candidatura no início na tarde desta terça-feira (6), quando veio ao Recife, a primeira capital do Nordeste que decidiu visitar. Em almoço realizado num restaurante de Boa Viagem, estavam inclusive presentes nomes do PSB, como os deputado federais Fernando Bezerra Filho, João Fernando Coutinho e Danilo Cabral, este último licenciado após ter sido indicado para o secretariado de Paulo Câmara. A presença dos socialistas mostra que a candidatura alternativa de Júlio Delgado (PSB) ainda tem dificuldades de se consolidar.
O almoço organizado para Eduardo Cunha também contou com nomes fortes da oposição, como Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Daniel Coelho (PSDB) e Bruno Araújo, presidente estadual do PSDB. O que mostra, na prática, porque o PT decidiu tratar Eduardo Cunha como oposição e lançar o nome de Arlindo Chinaglia (PT-SP) para presidir a Casa por onde passam todos os projetos do governo federal, inclusive medidas provisórias, que precisam de empenho direto do presidente para serem aprovadas.
Eduardo Cunha faz campanha no Recife Eduardo Cunha nega envolvimento na Lava-Jato e aponta ataque à candidatura
O vice-governador Raul Henry e o deputado federal Eduardo da Fonte, que se diz amigo de Lula, também estiveram presentes, além de outros nomes conhecidos Gonzaga Patriota (PSB). “A política é uma arte de conversar e debater. Estou orgulhoso com o apoio de Jarbas. Ele será um dos maiores expoentes da Câmara nessa legislatura. Somos o consenso, temos uma bancada de 66 deputados”, declarou.
Antes do encontro, Eduardo Cunha reuniu-se com o senador eleito, Fernando Bezerra Coelho, mas o local ainda não foi divulgado. Hoje à tarde, o candidato também se encontra com o governador Paulo Câmara (PSB) no Palácio. Eduardo Cunha afirmou, inclusive, não acreditar em segundo turno na eleição da Câmara, que ocorrerá em fevereiro e tem três candidatos (ele, Arlindo Chinaglia e Júlio Delgado). “Quem vai achar que a gente vai ser submisso ao executivo ou transformar a Câmara num puxadinho do Palácio do Planalto, está enganado”, disparou o candidato.
Para o senador Jarbas Vasconcelos, que assume um mandato de deputado federal este ano, a candidatura de Cunha é importante para a oposição. “Acho de fundamental importância a candidatura de Eduardo. Por várias questões, como o cenário da economia que vem por ai, com a falta de pulso da presidente Dilma”.
FONTE:
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2015/01/06/interna_politica,553007/eduardo-cunha-prestigiado-pelo-psb-nao-seremos-puxadinho-do-palacio.shtmlMarcadores: e Daniel Coelho, Eduardo Cunha, Fernando Bezerra Filho, Jarbas Vasconcelos, João Fernando Coutinho e Danilo Cabral
PSB diz também ser contra proposta de regulação da mídia
O deputado Júlio Delgado, candidato do PSB à presidência da Câmara Federal, disse no último sábado que o partido é contrário à proposta de regulação da mídia feita pelo Partido dos Trabalhadores, proposta esta colocada como prioridade pelo novo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.
Segundo Júlio Delgado, essa proposta também recebe a contrariedade do PSDB, que apoia sua candidatura, e foi um dos pontos colocados pelos tucanos para apoiar sua candidatura. Seu adversário, Eduardo Cunha, do PMDB, também manifestou-se contrário à proposta.
O site petista Brasil247 acusou o deputado do PSB de "
fechar aliança com barões da mídia".
FONTE:
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/psb-diz-tambem-ser-contra-proposta-de-regulacao-da-midiaMarcadores: Brasil 247, Câmara Federal, Eduardo Cunha, Júlio Delgado, PSDB, PT, regulação da mídia, Ricardo Berzoini
Deputado do PSB diz que as oposições estarão mais vigilantes no 2º mandato
Um dos poucos parlamentares da oposição
presentes à posse da presidenta Dilma Rousseff, o deputado federal Júlio
Delgado (PSB – MG) afirmou que “os partidos independentes estarão mais
fortes, mais organizados e mais vigilantes”, no segundo mandato da
petista.
Candidato do PSB à presidência da Câmara dos Deputados, nas eleições
de fevereiro próximo, Delgado disse que a presença na posse “demonstra
claramente que a relação vai ser de altivez do Parlamento com relação ao
Executivo”.
Ele disse que os partidos acompanharão com atenção o que vai ser
feito no início do novo governo, e citou que os deputados podem apoiar
medidas como a reforma trabalhista, a exemplo das mudanças no
seguro-desemprego que já foram anunciadas.
“Esses primeiros dados da reforma trabalhista e previdenciária
correspondem ao que nós dissemos na campanha, foi negado e agora está
sendo implementado. Era o reconhecimento da necessidade de fazer as
reformas, e a gente espera que outras venham”, acrescentou.
Ele elencou as reformas política, tributária e do Estado, com vistas a
um novo pacto federativo, como prioritárias para a agenda de discussões
no Congresso Nacional.
FONTE:
http://www.tribunadabahia.com.br/2015/01/01/deputado-do-psb-diz-que-as-oposicoes-estarao-mais-vigilantes-no-2o-mandatoMarcadores: governo federal, Júlio Delgado, oposição, PSB
Marina tenta estruturar terceira via para a próxima sucessão
A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, deve manter-se, nos
próximos quatro anos, como nome natural da terceira via política, com
discurso de alternativa a PT e PSDB. Mas a forma como ela foi derrotada
na eleição presidencial do ano passado, após duros embates com a
presidente Dilma Rousseff, poderá dificultar uma nova candidatura
competitiva à Presidência em 2018.
"Se a gente olhar por um
lado, a Marina teve mais votos agora do que em 2010, mas a maneira como
ela foi derrotada desta vez compromete muito mais o futuro próximo
dela", avalia o cientista político Cláudio Couto, professor da Fundação
Getúlio Vargas (FGV-SP).
Alçada a candidata favorita após a
morte do cabeça da chapa do PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo
Campos, em um acidente aéreo em agosto, Marina viu sua candidatura à
Presidência desidratar-se após uma série de ataques do PT e de
sucessivos erros cometidos durante a campanha. Ela, que havia chegado a
dividir a liderança com Dilma, terminou o 1.º turno em terceiro lugar,
com pouco mais de 21 milhões de votos.
Rede. Para
continuar no páreo, Marina terá como primeiro desafio formalizar a
criação do seu novo partido, a Rede Sustentabilidade. A militância já
voltou a recolher assinaturas para criar a sigla, depois da tentativa
frustrada do ano passado.
Se tudo ocorrer como planejado, a
ex-ministra desembarca do PSB nos próximos meses, após a Rede conseguir
o registro na Justiça Eleitoral. O grupo sofreu baixas após as
eleições, mas tenta se reorganizar e não abandonou o sonho de ser o
representante da "nova política". Essa imagem, porém, foi arranhada
depois de a ex-ministra decidir apoiar o tucano Aécio Neves no 2.º turno
da eleição.
Partido. Diante da perda do seu grande líder e
com a saída de Marina, o PSB também trabalha para não perder o
protagonismo que teve no pleito passado. A ideia é transformar o partido
em uma alternativa de terceira via. Apesar de a sigla também ter
apoiado Aécio no 2.º turno, o PSB começou a se afastar do PSDB e promete
fazer uma "oposição de esquerda" contra o governo Dilma, do qual fez
parte durante quase todo o primeiro mandato.
No mês
passado, o partido se juntou com o PPS, o PV e o Solidariedade para
formar um bloco parlamentar que atuará na Câmara e que deverá ser a
segunda maior força da Casa nesta nova legislatura. O grupo não descarta
a possibilidade de uma fusão no futuro, para a criação de uma única
legenda mais fortalecida.
Também faz parte da estratégia
do PSB o lançamento da candidatura do deputado Júlio Delgado para a
presidência da Câmara, em fevereiro, a fim de marcar a posição de
independência. O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), e o deputado Arlindo
Chinaglia (PT), são os candidatos lançados até o momento.
O
PSB planeja ainda transformar o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), que
foi candidato a vice na chapa de Marina, em uma liderança nacional. Sem
mandato, ele recusou um cargo no governo do Rio Grande do Sul para
ficar em Brasília e ajudar a articular a atuação do PSB na oposição. As
informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.
FONTE:
http://www.jornalacidade.com.br/politica/NOT,0,1778,1022199,Marina+tenta+estruturar+terceira+via+para+a+proxima+sucessao.aspxMarcadores: Beto Albuquerque, Eleições 2018, Marina Silva, PSB, Rede Sustentabilidade
Sem Eduardo, Paulo Câmara tem a missão de honrar os mais de 3 milhões de votos
Transformar os três milhões de votos obtidos nas urnas em capital
político será um dos principais desafios do governador eleito Paulo
Câmara (PSB), que inicia o mandato com o intuito de dar continuidade à
gestão de oito anos do ex-governador Eduardo Campos (PSB). Neófito na
política, Paulo terá um dos mais duros embates pela frente – a missão de
se tornar a nova liderança dentro do grupo político e desta vez sem a
figura do padrinho político.
Não é segredo que, no campo econômico, 2015 será um ano difícil.
É consenso entre economistas as dificuldades pelas quais o Brasil vem
passando. O núcleo duro do novo ministério de Dilma é prova das
tentativas feitas pela presidente para escapar da crise.
Em Pernambuco, o cenário não será dos mais otimistas. Deixando as
divergências políticas de lado, o governador eleito deve abrir o diálogo
com a presidente para garantir que tirará do papel boa parte dos
projetos que depedem da abertura dos cofres da União, como as propostas
na área de mobilidade – alguns deles estão travados por falta de
recursos. Um dos exemplos é a navegabilidade pelo Rio Capibaribe,
iniciada em 2012 e estagnada até hoje.
Em entrevista ao
Blog de Jamildo, após participação
na Rádio Jornal, Paulo Câmara mostrou-se ciente da realidade
apresentada, mas adiantou que as articulações só terão início em 1º de
janeiro. “Eu estou muito claro do meu papel e do papel do meu partido em
relação a isso. Vou governar Pernambuco, vou trabalhar muito por esse
Estado, mas vou procurar o governo federal, sempre que entender que
temos questões importantes que eles podem nos ajudar”, afirmou o
governador eleito, que apoiou Aécio Neves (PSDB), durante o segundo
turno eleitoral contra Dilma.
Nas declarações, Paulo procura sempre deixar clara a relação
estritamente institucional que deve manter com a presidente reeleita. “Considero como uma relação necessária, que temos que ter. Eu tenho
essa responsabilidade, a presidente Dilma também. E ela também se
mostrou muito aberta, muito receptiva sobre a gente conversar sobre os
projetos que são de interesse daqui”, explicou o socialista,
acrescentando que ainda não teve nenhuma sinalização de repasse de
recursos do governo federal. “E nem fui atrás. Acho que cabe a nós a
partir de 1º de janeiro”.
Abrandar o fogo amigo dentro do próprio partido também é outra peleja
que Paulo Câmara terá que enfrentar. De técnico a político em menos de
um ano, o economista busca se cercar de novos arranjos e aliados
políticos para enfrentar as críticas dos correligionários, que ainda não
admitem o processo que levou a escolha do nome do novo governador. Na
escolha do secretariado, o senador eleito Fernando Bezerra Coelho (PSB) e
o governador João Lyra (PSB) fizeram queixas às escolhas de Paulo
Câmara.
Quanto às contendas partidárias, o novo govenador procurou
amenizá-las em prol da governabilidade. “Os ruídos que ocorrem, a gente
procura conversar com as pessoas para que eles deixem de ocorrer. Mas é
um desafio permanente de todo governante e de todo dirigente partidário,
que eu sou”, observou.
Eleito por escolha e aval de Eduardo Campos, Paulo Câmara (PSB) vai
assumir – em 1º de janeiro – com a ideia, estratégia e estrutura
copiadas do ex-governador. Seguindo o padrão de Campos, Paulo vai manter
técnicos em pastas-chaves. Nunca antes, no Estado, foi eleito
governador um técnico que saiu direto para o cargo, não passando por
estágios tradicionais como Legislativos ou vice no Executivo.
Sobre a defesa do legado do ex-govenador e padrinho político, Paulo
afirma que continuará a defender o projeto de governo iniciado pelo
socialista. “Me comprometi com a população de Pernambuco, que quer um
governo que continue a forma que Eduardo governava e que cumpra os
compromissos que estão no nosso programa de governo.
FONTE:
http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2014/12/31/paulo-camara-e-missao-de-transformar-3-milhoes-de-votos-em-um-bom-governo/Marcadores: 3 milhões de votos, Eduardo Campos, Paulo Câmara, PSB