29.3.15

Paulo Câmara ainda não decidiu se participará de reunião com Dilma

Único governador do Nordeste que votou contra a presidente Dilma Rousseff (PT),  Paulo Câmara (PSB) vai refletir bastante antes de confirmar sua presença na reunião, no dia 15 de abril, entre os governadores da região com os parlamentares da bancada do Nordeste. Há um receio de que esse encontro se transforme numa sessão de apoio incondicional à presidente, algo que Paulo não tem intenção de participar. E esse temor não é infundado. Dos nove governadores nordestinos, oito votaram em Dilma e sete integram a base aliada do governo. Só dois estão fora do bloco governista: Paulo e Ricardo Coutinho (PSB) da Paraíba, sendo que o paraibano fez campanha para Dilma. O peso dessa desvantagem ficou evidente na reunião preparatória para o encontro com Dilma na quarta-feira passada. A maioria governista defendia um manifesto contundente de apoio explícito a Dilma, condenando com veemência as tentativas de impeachment. Foi preciso muita conversa para que se chegasse à carta em defesa da democracia. Defensor do diálogo e do fortalecimento das instituições políticas para que se preserve a governabilidade, Paulo pretende manter-se nos limites do que o PSB denomina de oposição independente. Até porque, em nenhum momento da reunião com os governadores, a presidente fez uma autocrítica. Para ela, o desmantelamento da economia é consequência apenas da crise internacional, um discurso que carece de fundamento – são evidentes os erros cometidos pelo seu governo, alguns dos quais reconhecidos por alguns petistas. Enfim, a reunião com a presidente Dilma, se não teve os resultados esperados, serviu pelo menos para uma coisa: o governador Paulo Câmara saiu do encontro com uma noção clara onde está pisando.

Com um jantar

Será no dia 7 de abril, em São Paulo, o encontro do governador Paulo Câmara (PSB) com Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Vai ser um jantar na residência do ex-presidente, o que indica a disposição do tucano para uma longa conversa com o socialista.  


FONTE: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2015/03/27/interna_politica,568398/deputado-pernambucano-diz-que-deus-nao-criaria-o-mundo-se-existissem-orgaos-de-controle-ambiental.shtml

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24.3.15

PSB se movimenta visando eleições de 2016

O PSB já começou a se movimentar visando as eleições municipais de 2016. O partido quer manter e ampliar a administração das capitais em relação ao último pleito – o PSB foi a legenda que mais elegeu prefeitos de capitais em 2012 -, além de aumentar sua esfera de influência em cidades com mais de 200 mil habitantes.
"Recife é uma das capitais que a gente tem governado com o PSB, assim como Belo Horizonte e Cuiabá. São Prefeituras que já governamos e temos como prioridade", disse o prefeito do Recife e secretário-geral do PSB, Geraldo Julio. A expectativa é que a sigla lance candidatos próprios a prefeitos em pelo menos dez capitais, entre elas São e Rio de Janeiro.
Em São Paulo, a ex-ministra da Cultura Marta Suplicy desfiliou-se do PT e ingressou nas fileiras socialistas para concorrer à prefeitura da capital paulista. No Rio de Janeiro, o partido trabalha o nome do ex-jogador e deputado federal Romário para comandar a capital fluminense.
Apesar de todos os indicativos, Geraldo Julio usou de cautela para tratar da disputa municipal em São Paulo e Rio de Janeiro. "É muito cedo para ter candidatura definida. Estamos em 2015 e a eleição é no próximo ano", observou.


FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/174219/PSB-se-movimenta-visando-elei%C3%A7%C3%B5es-de-2016.htm

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21.3.15

PSB prepara planejamento estratégico do partido para os próximos três anos

Na primeira oficina de Planejamento Estratégico do PSB realizada nesta sexta-feira (20) pela executiva nacional do partido na Fundação João Mangabeira (FJM), em Brasília, os socialistas discutiram os caminhos que a sigla deverá seguir nos próximos três anos. Entre as conclusões tiradas no encontro estão a proposta de ser um partido diferente dos demais, continuar independente, mas avaliando sempre as questões que favorecem a população. 

Os socialistas também abordaram outras temas, a exemplo de trabalhar a transparência, a sustentabilidade e a oportunidade de se posicionar como a nova esquerda democrática brasileira. O PSB quer, ainda, incentivar a participação das mulheres e mais candidaturas femininas, além de ampliar o debate com a população sempre na perspectiva de mostrar ser o exemplo do novo.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, concluiu o evento salientando a necessidade de defender a população, pensar no Brasil, como um todo e como região, estado e município. “O objetivo deve ser as causas do próprio país, da sua população, com a grandeza de saber que cada um de nós representa uma parte. Temos que governar para todos, sem distinção”, destacou o líder socialista.

As conclusões desta primeira oficina serão sintetizadas em um relatório e apresentadas ao final dos cinco encontros de trabalho que definirão o planejamento estratégico do PSB para os próximos três anos. 

Durante o evento a história do PSB foi recapitulada, como a trajetória política dos ex-governadores de Pernambuco Miguel Arraes e Eduardo Campos. Com dois textos de referência, os participantes puderam reviver um pouco dos principais acontecimentos históricos do PSB e do país, entre eles a refundação do Partido após o Golpe Militar, o impeachment do ex-presidente Fernando Collor e o caminho dos socialistas durante o governo Itamar Franco.

Já o segundo texto de referência mostra o Brasil como um Estado Democrático e abrange aspectos como as políticas públicas atuais, os desafios do PSB, a crise e como fundar um novo fazer político, que envolve a reforma do Estado Brasileiro, Reforma Urbana, entre outros. 

Próximas oficinas

27/03 – Com os 27 presidentes dos diretórios estaduais do PSB
10/04 – Com intelectuais e especialistas filiados e/ou simpatizantes do PSB
24/04 – Com intelectuais e especialistas independentes sem vínculo com partidos políticos e dispostos a colaborar com o debate em torno do planejamento estratégico
08/05 – Com cinco representantes de cada Segmento Social do PSB (Juventude, Negritude, Sindicalismo, Mulheres, Popular e LGBT)

FONTE: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2015/03/20/interna_politica,567367/psb-prepara-planejamento-estrategico-do-partido-para-os-proximos-tres-anos.shtml

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18.3.15

PSB critica Dilma e diz que protestos cobram o que Eduardo Campos defendia

Em uma longa nota sobre os protestos contra a presidente Dilma Rousseff (PT) ocorridos nas principais cidades do País nesse domingo (15), o PSB critica a petista e diz que o que os atos pedem é aquilo o que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos defendia em sua candidatura presidencial. “A população quer, por assim dizer, aquilo que Eduardo Campos representou como possibilidade política”, afirma o texto.
No documento de 11 parágrafos, o partido afirma que Dilma minorou o tamanho da crise; agiu de forma contraditória na campanha e no governo; se afastou das pautas progressistas; colocou-se em imobilismo e tem preguiça de fazer política. O partido também fala em “desmando” e “desgoverno” no Palácio do Planalto.
Leia a íntegra da nota:
A dimensão das manifestações populares que tomaram o País neste domingo não chega a ser uma surpresa, mesmo talvez para aqueles que acompanham à distância a evolução do cenário. Antes que o sentimento de indignação se resolvesse em uma mobilização que beira a casa de um milhão de pessoas Brasil afora, já havia sinais claros de que a insatisfação se espraiava pela sociedade.
Se partirmos do que é mais recente e, portanto, está mais claro na memória de todos, disseminou-se entre nós a velha sensação de que eleição é uma coisa e a vida real, outra, às vezes completamente diferentes. Deste modo, um governo que minorou a escala da crise que se aproximava e prometeu tratá-la fora do receituário conservador, eleito, apresenta a primeira conta dos ajustes, sabidamente necessários muito antes das definições eleitorais, a ninguém mais que a gente simples, trabalhadores e pensionistas em especial.
O que anima a indignação, em grande parte, é justamente esta contradição e, por trás dela, o faro apurado da sabedoria popular. O governo Dilma, de há muito, já havia se afastado das pautas mais progressistas, refém que se colocou de seu imobilismo, de uma certa preguiça de fazer política em seu sentido nobre e, portanto, preferiu consumir seu capital político, no aguardo de que a crise fosse confortavelmente administrável.
O arrefecimento do projeto de mudança animado pelas demandas populares, que se iniciou em 2003, foi amplamente denunciado pelo Governador Eduardo Campos, quando de sua ruptura com o governo Dilma e continuou a sê-lo, nos debates eleitorais. Era evidente, também, àquela altura, que se acumulavam pressões inflacionárias de grande monta, por conta da contenção dos preços administrados, especialmente tarifas de energia e combustíveis. O ambiente de negócios piorava significativamente, tanto por força da conjuntura econômica, quanto pelas reiteradas demonstrações que o governo deu, de que preferia não ver o óbvio e reagir prontamente às ameaças que se configuravam.
À indignação pela dicotomia governista pré e pós eleições soma-se, contudo, uma inconformidade de larga duração: a naturalização do desmando e do desgoverno, que permitiram a emergência e crescimento de um fenômeno de enorme significado ético, como é o da Petrobrás. É esse sentimento de ser recorrentemente passado para trás, de ser uma espécie de primo bastardo daqueles que têm o poder, que majoritariamente leva o povo às ruas. Essa dimensão ética que se associa à crise é, contudo, expressão de uma enorme ausência do governo da atividade política, a qual demonstra a escala real de suas fragilidades.
A “Presidente Gerente” é a síntese personificada da pouca disposição para o exercício político, que só se faz por meio do diálogo amplo; diálogo com os iguais e com os que são diferentes; situação e oposição, de tal forma a que se criem compromissos em torno de alvos coletivos, sociais, que melhorem concretamente a vida das pessoas. O governo tem preferido administrar as limitações do status quo, mas a população quer melhorar de vida, deseja que as malversações sejam ampla e duramente punidas, porque não aceita que a política seja o lugar das transações pela permanência indefinida no poder.
O povo, portanto, manda um recado inequívoco ao governo, com as manifestações deste domingo. Deseja em primeiro lugar que o governo se coloque à altura do presente momento. Anseia, mas ainda, por alianças que não impliquem as práticas de sempre, a contabilidade dos votos nas casas parlamentares, mas uma composição governista baseada em princípios e que priorize não aqueles que já têm muitos, mas o que tendo pouco, se veem ainda mais ameaçados no momento de crise. A população quer, por assim dizer, aquilo que Eduardo Campos representou como possibilidade política.
Isso só se fará possível, contudo, se o governo ampliar de forma significativa sua disponibilidade para conduzir um projeto político, que não se resuma ao gerenciamento das estruturas do Estado e que não implique a rendição às velhas práticas patrimonialistas e clientelistas, que campeiam também no terreno da esquerda, sempre que se apresenta a sedução da perpetuação no poder, em nome de uma monopolização falaciosa da representação popular.
Esse talvez seja o grande recado do dia 15/03: o governo que se imagina o mais autêntico representante de uma plataforma política popular deve voltar a caminhar em direção ao povo, que já o vê a esta altura como um rei nu. Para que esse rei possa reencontrar a dignidade de sua condição, é preciso despertar do “sonho” de uma prática autárquica de poder, para a realidade da necessidade de operar uma mudança radical em seu modus operandi, que envelheceu com a velocidade da crise ética que o arrasta.
Os parceiros dessa mudança de padrão de atuação política não se encontram, contudo, nos lugares em que o governo tem buscado seus aliados. É preciso que o governo se oriente pela atenção às demandas e inquietações populares, em lugar vender o que não pode entregar, em sua atual composição de forças.
É disso que se trata ao fim, neste domingo, do ponto de vista político: que o governo seja coerente e que faça o que é necessário, para não imputar ao povo a conta de sua baixa disposição, até aqui, para ver os desafios da crise em sua verdadeira escala. Essa mesma demanda qualifica o recado: não se trata, obviamente, de impeachment, que colocaria a todos justamente na direção do que se pretende evitar. Menos ainda de um retorno do regime militar, visto que na ausência de democracia prosperam as práticas que o povo, com sua sabedoria, quer ver pelas costas.
Brasília-DF, 15 de março de 2015.
Carlos Siqueira
Presidente Nacional do PSB

FONTE: http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2015/03/16/psb-critica-dilma-e-diz-que-protestos-cobram-o-que-eduardo-campos-defendia/

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12.3.15

Paulo Câmara recebe visita do senador Cristovam Buarque


O senador Cristovam Buarque (PDT/DF) esteve nesta quarta-feira (11) no Recife para lançar o livro O Erro do Sucesso, mas aproveitou a passagem pela cidade para fazer uma visita ao governador Paulo Câmara (PSB). No Palácio do Campo das Princesas, conversaram sobre o atual momento político do país, a crise econômica e cenários para o futuro. O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), também participou do encontro.

“Tive a honra de receber o senador Cristovam Buarque grande pernambucano que sempre ajudou Pernambuco. Mesmo estando em Brasília como senador do Distrito Federal. É sempre bom ouvir suas experiências como gestor público e pensador da educação”, destacou o governador. Já Cristovam Buarque fez questão de lembrar do ex-governador Miguel Arraes, de quem disse ser seguidor.

“Sou do tempo de acompanhar Arraes. Sou um arrasista. Meu primeiro voto foi para Arraes. Então, fico feliz de ver uma geração nova assumindo a responsabiliade do nosso estado e da cidade”, observou o senador.

Ele disse, ainda, ter conversado com Paulo Câmara sobre a crise pela qual passa o país. “Mas lembrei que, sempre na história do Brasil, os govenadores tiveram um papel imprtante em momentos de crise. Também conversei com o govenador do Distrito Federal (Rodrigo Rollemberg/PSB), sugerindo que ele entrasse em contato com os outros governadores para ver o que a gente pode fazer em relação a crise”, acrescentou Cristovam Buarque.

FONTE: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2015/03/11/interna_politica,565664/paulo-camara-recebe-visita-do-senador-cristovam-buarque.shtml

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11.3.15

PSB no Amapá expulsa ex-deputado suspeito de usar notas fiscais falsas

A Executiva Estadual do PSB no Amapá decidiu expulsar do partido o ex-deputado estadual Agnaldo Balieiro. A medida, anunciada na segunda-feira (9), ocorre com base em um inquérito do Conselho de Ética da sigla que analisou documentos que compõem as denúncias do Ministério Público (MP) do Amapá em uma ação que acusa o ex-parlamentar de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito. Ele teria usado notas fiscais falsas para conseguir reembolso de verba indenizatória do gabinete. O G1 procurou o ex-deputado, mas não houve retorno das ligações.
A instauração do procedimento de investigação no PSB aconteceu após reportagem exibida em maio de 2014, no Fantástico. Entrevistado pelo programa, Balieiro não soube explicar uma nota fiscal supostamente falsa no valor de R$ 5 mil em compras realizadas em um bufê de Macapá. A nota original com a mesma numeração ainda nem teria sido utilizada pelo estabelecimento.
À época, a investigação do partido foi informada pelo presidente da sigla no Amapá João Alberto Capiberibe. O PSB solicitou cópias dos documentos analisados pelo MP para concluir o relatório de investigação do ex-parlamentar.
As notas foram submetidas a análise do conselho de ética do PSB regional que enviou um parecer ao diretório do partido no estado, para decisão sobre as sanções a serem tomadas contra o deputado Balieiro. As punições iriam desde a advertência até a expulsão da sigla.
O Ministério Público ainda investiga notas fiscais usadas por demais parlamentares, inclusive da ex-colega de bancada de Balieiro, a deputada Cristina Almeida, do PSB. Capiberibe disse em entrevista ao G1, à época da investigação no Conselho de Ética do partido, que a sigla também deverá investigá-la caso exista denúncia.
A expulsão de Balieiro foi decidida pelo PSB após o ex-deputado não conseguir a reeleição para Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). Ele exerceu apenas um mandato como parlamentar estadual, na legislatura de 2011/2015. Balieiro também foi secretário de Administração no governo Camilo Capiberibe (PSB).

FONTE: http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2015/03/psb-no-amapa-expulsa-ex-deputado-suspeito-de-usar-notas-fiscais-falsas.html

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9.3.15

Júlio Delgado diz que Marta Suplicy não poderá levar 'quem ela quiser' para o PSB









O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) avalia que a ida da senadora Marta Suplicy (PT-SP) para a legenda pode ser bem aceita pela maioria dos pessebistas, mas que há preocupação, especialmente entre os deputados, sobre quem Marta pode trazer consigo ao migrar de agremiação. "Ela vir é uma coisa, mas dão dá para ela trazer quem ela quiser. Eu teria muita dificuldade de conviver com alguém como o Vaccarezza, por exemplo", disse.

Assim como Marta, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) vem dando sinalizações de que quer deixar a legenda. A aliados, ele tem reclamado de falta de espaço no PT e tem dito que a presidente Dilma Rousseff deixou de lado lideranças históricas do partido.

Segundo Delgado, na reunião de lideranças do PSB realizada nesta quinta-feira, 5, em que o presidente paulista da legenda Márcio França comunicou que a vinda de Marta está 99% certa, não houve tempo pra debater a questão, nem se falou em quais nomes Marta poderia levar consigo. Mas ele conta ter ouvido relatos preocupados nas últimas semanas. "A gente ouve alguns nomes aqui e ali, como o de Vaccarezza, e isso gera preocupações em tempos de Lava Jato", disse Delgado.

Vaccarezza teve seu nome citado nas investigações da Polícia Federal em contato telefônico com a mulher do executivo José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, da construtora OAS. O executivo é réu da Lava Jato e está preso desde novembro. Em sua delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que o ex-deputado teria recebido propina de R$ 400 mil por um contrato de importação de asfalto da estatal com a empresa Sargent Marine.

Integrantes do PSB ouvidos pela reportagem relataram que a ida de Marta para disputar as eleições municipais da capital paulista em 2016, apesar de não ser aprovada com unanimidade pelo partido, deve ser facilmente aceita. Nos bastidores, deram sinais de resistência à filiação o prefeito de Campinas, Jonas Donizete, e a deputada Luiza Erundina, que não devem, contudo, barrar a chegada da petista à legenda.

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6.3.15

PSB já conta com Marta Suplicy para disputa de 2016

Em reunião realizada nessa quinta-feira, 5, em Brasília, líderes do PSB paulista informaram à cúpula nacional do partido que a senadora Marta Suplicy (PT-SP) fechou acordo para concorrer à Prefeitura de São Paulo pela legenda no ano que vem. Segundo os dirigentes regionais da legenda, Marta vai anunciar sua desfiliação do PT em abril e se juntar ao PSB no mês seguinte.

De acordo com fontes que participaram da reunião, Marta não fez exigências e prometeu levar consigo outros quadros petistas descontentes com o partido. Antes de fechar o acordo, a senadora foi avisada de que pode ser a candidata à Prefeitura de São Paulo em 2016, mas, em caso de derrota, não há garantias de que terá espaço para concorrer ao governo do Estado dois anos depois, em 2018. O PSB pretende ter candidato próprio nas duas eleições.

A negociação contou com o aval do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que, conforme um participante da reunião, "se mostrou muito satisfeito por ter a senadora Marta do nosso lado". O PSB não confirma oficialmente o reforço. "Existe a negociação, Marta seria muito bem-vinda mas o PSB tem outros nomes para a prefeitura como o vice-governador, Márcio França, e o próprio Paulo Skaf (PMDB) que já disputou a prefeitura pelo PSB", diz o prefeito de Campinas, Jonas Donizete (PSB).

Desaforo

Já no PT a informação de que Marta bateu o martelo para deixar o partido circula pelo menos desde a semana passada. A senadora, no entanto, se recusa a conversar com a direção petista. Nas últimas semanas o presidente estadual do PT de São Paulo, Emídio Souza, escalado para negociar com Marta, telefonou para a senadora e ouviu um desaforo. O deputado estadual José Américo (PT-SP) também tentou falar com Marta mas não obteve sucesso. Desde o início de janeiro o PT tenta marcar uma conversa com a ex-prefeita de São Paulo, mas ela nem responde ao convite.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a acenar com a possibilidade de garantir a Marta a vaga na disputa pelo governo de São Paulo, em 2018, para mantê-la no PT, mas ela não respondeu aos acenos.

A senadora foi procurada ontem, por meio de sua assessoria, para comentar o informe dado à cúpula do PSB, mas não respondeu até a conclusão desta edição.

Campanha

Enquanto não formaliza a saída do PT, Marta começa a dar os primeiros passos rumo à disputa pela prefeitura no ano que vem. De acordo com pessoas próximas, Marta montou um comitê político em um imóvel alugado no bairro do Pacaembu e delegou a seu marido, Marcio Toledo, poderes para negociar apoios.

Hoje a senadora vai participar de um evento em homenagem ao Dia Mundial da Mulher (que é comemorado no domingo) na seda da Associação Beneficente Irmã Idelfranca, no Jardim Helena, na zona leste de São Paulo.

As conversas sobre a saída de Marta do PT começaram depois de uma entrevista ao Estado na qual a senadora fez fortes críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff. Sem espaço no partido e desgastada com a presidente, Marta afirmou que "ou o PT muda, ou acaba".

FONTE: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/03/06/interna_politica,624663/psb-ja-conta-com-marta-suplicy-para-disputa-de-2016.shtml

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5.3.15

Renata Campos grava para programa do PSB

O governador Paulo Câmara (PSB) gravou, nesta terça-feira (3), em Brasília, as inserções do programa partidário do PSB que serão veiculados nos dias 14, 17, 19 e 21. Na propaganda, os socialistas irão mostrar as ideias que defendem para o país e também farão uma homenagem ao ex-governador e ex-presidente nacional da sigla Eduardo Campos, morto em agosto do ano passado.
No final do mês, o governador fará uma nova etapa de gravação. Dessa vez, Paulo Câmara irá gravar sua mensagem para o programa nacional, com 10 minutos de duração. A viúva de Eduardo Campos, a ex-primeira-dama Renata Campos, também participará da peça publicitária, que será exibida no dia 2 de abril.
Nesta terça-feira (3), Paulo Câmara passou o dia em Brasília. O governador, que é vice-presidente nacional do partido, se reuniu com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. O encontro também contou com a presença do secretário estadual de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral, e do presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande.
Nacional
Na reunião, Carlos Siqueira passou para os aliados a pauta do encontro da executiva nacional, que será realizado na próxima quinta-feira. Entre os temas, a questão ética e as reformas política e tributária. Os assuntos foram antecipados para o governador porque ele não poderá participar. Paulo Câmara embarcou nesta terça-feira (3) à noite para o México para receber o prêmio concedido ao Programa Mãe Coruja pela Organização dos Estados Americanos (OEA).
FONTE: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2015/03/04/interna_politica,564089/renata-campos-grava-para-programa-do-psb.shtml

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2.3.15

Na reforma política, PSB lutará pelo fim da reeleição, diz Capiberibe

O senador João Capiberibe (PSB-AP) disse nesta sexta-feira (27) que os seis senadores do seu partido lutarão pelo fim da reeleição nos cargos do Executivo e pelo fim do financiamento empresarial das campanhas. Na terça-feira, no colégio de lideres, ele pedirá prioridade para a votação da PEC 32/2014, da senadora Lídice da Mata (PSB-BA). A proposta exclui do ordenamento jurídico a possibilidade de reeleição para governadores, prefeitos e presidente da República.


De acordo com Capiberibe, a possibilidade de reeleição trouxe muitas distorções para a democracia porque alianças são feitas considerando o tempo de TV e rádio da campanha eleitoral seguinte. Além disso, há o comprometimento das contas públicas durante vários anos.


— A reeleição foi um dos erros que cometemos, e trouxe muitas distorções na democracia. Ela mudou completamente a forma de governar no país.


Quando não havia essa possibilidade, afirmou, as políticas públicas eram formatadas e executadas para um prazo mais curto, e buscando-se o equilíbrio, porque era necessário prestar contas quatro anos depois.  De acordo com o senador, antes da possibilidade de reeleição, governava-se para mostrar serviço e melhoria da qualidade de vida das pessoas, e não visando à perpetuação no poder.

Transparência



Autor da Lei da Transparência (Lei Complementar 131/2009),  Capiberibe lamentou a decisão da Câmara de pagar pelas passagens aéreas dos cônjuges de deputados. Ele lembrou que pagamento de passagens já foi tema de um grande escândalo na Câmara, há alguns anos, porque revelou-se “uma caixa-preta”. Num apelo ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu que a Casa recue, “diante da unanimidade de que a sociedade não aceita essa decisão”.


— Na hora em que o país mergulha em inúmeras crises éticas e de distanciamento democrático, uma atitude como essa nos vira de costas para a sociedade — disse no Plenário nesta sexta-feira (27). Ele ressaltou que embora seja do Senado, é parlamentar e sofre as consequências da impopularidade da medida adota pelos deputados.


No mesmo discurso, Capiberibe parabenizou a justiça brasileira pela condução da Operação Lava Jato, e lembrou que as investigações precisam ser inteiramente apoiadas pelo Congresso e pela mídia.

FONTE: http://www.cenariomt.com.br/noticia/427827/na-reforma-politica-psb-lutara-pelo-fim-da-reeleicao-diz-capiberibe.html

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