15.10.17

Deputados do PSB defendem continuidade de denúncia contra Temer no STF

13/07/2017
Representantes do PSB na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara se manifestaram a favor da continuidade da denúncia contra o presidente Michel Temer, nesta quinta-feira (13).
A acusação de corrupção passiva contra Temer foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Por 40 votos a 25, o parecer que recomendava a admissibilidade do pedido da PGR foi rejeitado. A vitória foi garantida com uma série de trocas na composição do colegiado, promovida pelo Palácio do Planalto.
Após a rejeição à continuidade da denúncia, a Comissão aprovou por 41 votos a 24 um novo relatório, desta vez, contra o prosseguimento da denúncia.  Líderes partidários fizeram acordo para que o novo texto seja votado em plenário no dia 2 de agosto.
O deputado federal Júlio Delgado (MG) criticou as manobras do governo para conseguir maioria dos votos na comissão e impedir o prosseguimento da denúncia. Ele defendeu que é papel da Câmara dar o aval ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar denúncia de crime de corrupção eventualmente cometido pelo presidente da República no exercício do mandato.
“Esta Casa tem a responsabilidade de autorizar o Supremo a fazer esse julgamento. Pior que o impedimento de um presidente é evitar, pelo Parlamento, a continuidade do processo”, disse.
O deputado federal Tadeu Alencar (PE) também usou a palavra para se posicionar pela continuidade da denúncia. Para o socialista, há indícios “robustos” contra Temer, por isso, o Supremo deve investigar a acusação formulada pela PGR.
“Não estamos aqui afirmando que a Vossa Excelência é corrupta, não estamos afirmando, peremptoriamente, que o presidente praticou um crime de corrupção passiva, porque isso é um juízo a ser feito no Supremo Tribunal Federal. O que estamos fazendo é indagando”, argumentou.
Na opinião de Alencar, a denúncia não é “inepta”, como defendem alguns deputados governistas. “A denúncia não é inepta. O conjunto de fatores faz recair sobre o presidente um conjunto de evidências que devem ser investigadas pelo Supremo Tribunal Federal.  Nesse momento, estamos aqui para cumprir o nosso dever”, pontuou.
Para o socialista, o equilíbrio dos Três Poderes não está previsto na Constituição para “proteger” políticos, mas para evitar que manipulações ocorram por iniciativa do poder público.
O deputado citou ainda a bandeira do PSB em defesa pela ética na política e afirmou que o país “não pode se calar” diante de suspeitas de crime de corrupção.  “A defesa da ética na política e o espírito republicano sempre moveram nos seus 70 anos de história o Partido Socialista Brasileiro”, destacou.
“O meu partido, que votou majoritariamente pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff, entendendo que se cumpria ali o rito legal e constitucional para o afastamento, não pode se calar em uma situação grave que é a suspeição pela prática do crime de corrupção passiva”, defendeu Alencar.
Na denúncia, o procurador geral da República Rodrigo Janot pede a condenação e a perda de mandato de Temer.  É a primeira vez que um presidente da República é denunciado ao STF no exercício do mandato.
Com a aprovação em plenário do relatório a favor da continuidade da denúncia, fica formalizada a acusação contra Temer, que será julgada pelo Supremo Tribunal Federal.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional

PSB lança selo comemorativo dos 70 anos de fundação


04/07/2017
Como parte das celebrações de seus 70 anos de fundação, que se completam a 6 de agosto deste ano, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) lançou nesta terça-feira (4) um selo comemorativo.
Nas versões horizontal e vertical, o selo traz o amarelo e o vermelho, cores que estão na bandeira do partido, e o seu símbolo oficial, representado pela pomba branca que carrega no bico um ramo de oliveira, uma criação do pintor Pablo Picasso que se tornou símbolo universal da paz.
A peça também traz o lema do PSB “Socialismo e Liberdade” e a data do marco comemorativo de seus 70 anos de fundação (1947-2017).
Além do selo comemorativo, a programação pelos 70 anos do partido prevê a realização do seminário Desafios da esquerda democrática no Brasil e no Mundo, entre os dias 10 e 12 de agosto, com debates, lançamento de livro e de vídeo e um ato cultural.
Sob o lema “Socialismo e Liberdade”, o PSB foi fundado em agosto de 1947 pela chamada Esquerda Democrática, um movimento organizado em defesa das transformações sociais e das liberdades civil e política. Formado por 63 pessoas, o grupo se caracterizou pela crítica, de um lado, ao liberalismo econômico e, de outro, ao stanilismo.
No dia 6 agosto de 1947, o primeiro congresso do partido afirmou a sua ideologia socialista, ao proclamar a função social da propriedade e o papel do Estado na economia, defender reformas estruturais, a nacionalização de áreas estratégicas, a ampliação dos direitos dos trabalhadores e a garantia da saúde e educação.
Extinto juntamente com outros partidos políticos pelo Ato Institucional Nº 2, imposto pelo regime militar, o PSB foi refundado em 1985 por um grupo de estudantes e professores universitários, com o apoio de remanescentes da Esquerda Democrática. Conservou o programa de 1947, de caráter socialista e democrático, e segue no século XXI na defesa dos direitos sociais, das liberdades civil e política e no combate às desigualdades.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional

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