29.5.15

Prestes a criar a Rede, Marina busca aliança com o PSB

A ex-senadora Marina Silva, que está de malas prontas para deixar o PSB assim que a sua legenda, a Rede Sustentabilidade for criada, quer manter a aproximação com a legenda socialista, o que incluiu um leque de alianças em diversos municípios brasileiros. O assunto, bem como os impactos da fusão do PSB com o PPS que está em curso, fizeram parte da pauta do encontro entre Marina e o governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, realizado nesta terça-feira (26), no Recife. Sobre a possibilidade de voltar a disputar a Presidência da República em 2016, ela se mostrou disposta a abrir mão em torno de um outro nome ou mesmo de uma aliança forte. "Não tenho cadeira cativa de candidata", afirmou.
Apesar de afirmar que a Rede Sustentabilidade, que está finalizando o processo de coleta de assinaturas para então solicitar o registro da sua criação junto à Justiça Eleitoral, não ter delimitado metas ou projetos para as eleições municipais do próximo ano, Marina disse que a aliança com o PSB é uma prioridade para a nova legenda. "Mantemos diálogo, mantemos contato, e o PSB é o partido que os acolheu. A Rede tem todo o respeito pelo debate que ele está fazendo e queremos aprofundar cada vez mais os compromissos programáticos que fomos capazes de estabelecer", disse a ex-senadora.
"Sabemos que terão algumas capitais que até poderemos ter uma candidatura, em outras poderemos apoiar candidaturas que são compatíveis com nosso programa. Nossas alianças serão sempre alianças programáticas. Não vamos fazer questão de crescer por crescer. Nós queremos que a Rede tenha um crescimento com qualidade", disse.
Segundo ela, este crescimento não implica necessariamente no fato dela já estar buscando uma articulação visando as eleições presidenciais de 2018. "Essa discussão no momento não está posta. Eu não estou na cadeira cativa de candidata. Eu não fico nesse lugar. Eu quero poder discutir o que é melhor para o Brasil. Nesse momento eu estou imbuída de contribuir para o que a gente tem de melhor para melhorar a qualidade da política e da representação, e que a Rede é uma das ferramentas, com certeza não será a única. Temos que ter a humildade de reconhecer que esse é um momento muito grave, de profunda crise política, econômica, social e principalmente de valor", justificou.
Para o governador Paulo Câmara, "Marina tem uma visão crítica do País com relação ao que está sendo feito e nós concordamos em muitos aspectos. Nós acreditamos que o Brasil precisa reagir rapidamente e buscar garantir investimentos e diminuir o crescimento do desemprego, que está crescendo muito rápido. Pernambuco tem sido o Estado mais afetado com a desmobilização de obras federais, principalmente no entorno de Suape", disse.
Ele também buscou minimizar a possibilidade de uma aliança entre o PSB e a Rede "Essa é uma discussão mais a frente. Aqui em Pernambuco, a gente está muito alinhado com a Rede Sustentabilidade. As pessoas que pensam, muitas estão participando do nosso governo. A gente espera mais para a frente, estarmos todos juntos em 16, nas discussões das eleições municipais", observou.

FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/182546/Prestes-a-criar-a-Rede-Marina-busca-alian%C3%A7a-com-PSB.htm

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27.5.15

Cid Gomes negocia retorno ao PSB

O ex-governador do Ceará e ex-ministro da Educação Cid Gomes enviou emissários para negociar com o PSB o seu retorno à legenda. Desde que deixou o ministério da Educação há dois meses, em meio a uma crise entre governo e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, Cid está desconfortável no PROS. Os deputados Leônidas Cristino e Domingos Neto, ambos do PROS do Ceará, já fizeram as primeiras consultas e constataram resistências. O vice governador de São Paulo, Marcio França, por exemplo, é contra o retorno de Cid. Quem também resiste ao movimento do ex-governador é o principal nome do PPS, Roberto Freire, que negocia a fusão da sua legenda com o PSB.
Se Cid Gomes conseguir ir para o PSB, o seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes, também vai junto. Cid e Ciro deixaram o PSB em outubro de 2013 porque discordaram da decisão do partido de apoiar a candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em agosto do ano passado, ao Palácio do Planalto em oposição à presidente Dilma Rousseff.

FONTE: http://epoca.globo.com/tempo/expresso/noticia/2015/05/cid-gomes-negocia-retorno-ao-psb.html

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19.5.15

O sonho do PSB é crescer no Sudeste

Após a fusão com o, o novo PSB programa lançar candidatos à prefeitura de cidades nunca antes disputadas pela legenda, como São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e outros municípios da região Sudeste. O sonho do PSB inclui a expectativa do vice governador de São Paulo, Marcio França, de concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, suceder Geraldo Alckmin e apoiar o tucano na disputa interna para ser escolhido pelo PSDB e depois na campanha de rua ao Palácio do Planalto. Os tucanos paulistas rejeitam esta alternativa e lembram que há uma fila com mais de 10 pretendentes do partido ao cargo de Alckmin.

FONTE: http://epoca.globo.com/tempo/expresso/noticia/2015/05/o-sonho-do-psb-e-crescer-no-sudeste.html

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15.5.15

Fusão entre PSB e PPS caminha para aprovação em convenção

Em reunião, nesta terça-feira (12), os presidentes dos diretórios estaduais do Partido Socialista Brasileiro aprovaram, em sua maioria, a fusão da legenda com o PPS. O encontro, convocado pelo presidente do PSB, Carlos Siqueira, foi realizado na sede da legenda em Brasília e contou com a presença de membros do Conselho de Presidentes Estaduais do partido que aprovaram, em sua maioria, a fusão.


Sob forte disputa interna, o PSB vai se distanciando cada vez mais do campo progressista e se encontra com pouca perspectiva de retomada do histórico ideológico da sigla, afastando-se publicamente do campo socialista e aliando-se à direita conservadora e oposicionista na ânsia de ocupar mais espaços de poder visando as eleições.

Um dos fundadores e ex-presidente nacional do do PSB, Roberto Amaral, já havia criticado a fusão, dizendo que sua restrição é ideológica, política e estratégica. “Eu vejo como um suicídio político e uma burrice estratégica. Suicídio político porque o PSB assassina sua história, rasga o seu programa e ultraja a biografia dos seus fundadores. Essa fusão é o avanço na opção pela direita e é incompatível com a história de um partido da esquerda democrática e um partido que ainda se diz socialista”, disse ele.

Amaral também discorre sobre o histórico do PPS. “É um partido que nasceu da traição. Ele nasceu da traição de Roberto Freire ao partido ao qual pertencia, que era o PCB. É um partido que nasceu para destruir outro e desde que nasceu vem militando na direita. Hoje o PPS está à direita do PSDB”, afirmou.

O atual presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que o processo de fusão seguirá adiante independentemente das críticas. "É a opinião dele [Roberto Amaral], mas, certamente, não é a opinião da maioria do partido. Vamos decidir pela maioria", tergiversa. 

O PSB informou que a decisão final será na convenção nacional do partido marcada para 20 de junho, em Brasília.

FONTE: http://www.vermelho.org.br/noticia/263860-1

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14.5.15

Surge primeira divergência “ideológica” entre PSB e PPS

Quem vai ocupar a presidência da Fundação Eduardo Campos, a entidade de estudos do novo partido que surgirá da fusão entre PSB e PPS, é a primeira divergência “ideológica” da nova legenda. O nome da fundação é em homenagem ao ex-candidato do PSB ao Planalto, morto em acidente de avião durante a campanha presidencial do ano passado. O deputado Roberto Freire foi sugerido pelo PPS para presidir a entidade, mas foi vetado pelo PSB. Outras dificuldades estão previstas na fusão: as direções do novo partido na Bahia, onde PPS apoia o prefeito ACM Neto, do DEM, mas os socialistas fazem oposição, e em Minas Gerais, onde o deputado Julio Delgado avisou que não ficará no PSB dominado pelo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda.

FONTE: http://epoca.globo.com/tempo/expresso/noticia/2015/05/surge-primeira-divergencia-ideologica-entre-psb-e-pps.html

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4.5.15

"Fusão do PSB e PPS é moralmente inaceitável", afirma Roberto Amaral

O ex-presidente nacional e fundador do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Roberto Amaral, qualificou como "moralmente inaceitável" a fusão em curso entre seu partido e o PPS. Para ele, a junção entre os dois partidos é "um ponto final" para o PSB como força de esquerda.


Amaral encaminhou uma nota ao jornal 
Folha de Pernambuco, enfatizando que o PSB em nada lembra a legenda que já teve nomes de peso ligados à esquerda, como Miguel Arraes e Pelópidas Silveira.

“Num ato de dignidade histórico-política (não sei se é pedir muito da honestidade ideológica dos atuais dirigentes), o Congresso Extraordinário, apressadamente convocado, como observou o deputado Tadeu Alencar na reunião da bancada, poderia, numa homenagem a João Mangabeira, Miguel Arraes e Jamil Haddad, raspar da sigla o ’S’ de socialismo. Poderia ser apenas ‘P40′, um nada e um número, como muitos de seus dirigentes atuais já pleiteiam há tempos”, salientou Amaral.

Segundo o ex-presidente do partido, a “fusão é moralmente inaceitável, é o ponto final do PSB, formal e politicamente, é o sepultamento do socialismo, do nacionalismo e da prática de uma política de esquerda. No entanto, é processo natural no PSB de hoje que nada tem a ver com o PSB de seus fundadores, que nada tem a ver com o PSB de 1990 no qual recebi Miguel Arraes”, afirmou Amaral em nota.

E completa: “O PSB que, já abrigou Pelópidas da Silveira e Francisco Julião, é hoje o partido do Pastor Eurico e do deputado Heráclito Fortes e da família Bornhausen. E será logo mais o partido de Roberto Freire. Por tudo isso, a fusão é tristemente lógica, pois dá sequência aos esforços atuais de jogar a história partidária na lata de lixo e abdicar de seu futuro. É obra dos que mudam para ganhar, e transformam a política em mero jogo estatístico, ou instrumento de mesquinhas realizações pessoais. É a miséria da política que espanta os jovens”.

O atual presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que o processo de fusão seguirá adiante independentemente das críticas. "É a opinião dele [Roberto Amaral], mas, certamente, não é a opinião da maioria do partido. Vamos decidir pela maioria. É natural ter uma opinião contrária, mas a maioria decidiu pela fusão", destacou em entrevista ao jornal.


FONTE: http://www.vermelho.org.br/noticia/263293-1

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3.5.15

Líderes aprovam fusão do PPS com PSB; nome da nova sigla causa divergência

O anúncio da possibilidade de fusão entre PPS e PSB agradou a diversos líderes das duas agremiações em Mato Grosso, entre eles o senador José Medeiros (PPS) e o deputado federal Adilton Sachetti (PSB). Porém, a definição sobre o nome da nova sigla ainda causa divergências entre os políticos pertencentes aos dois partidos.

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“Está sendo discutida essa fusão e caminha para isso. Os partidos tem uma identidade ideológica e é bem possível que isso ocorra”, acredita Medeiros. O deputado Sachetti, por sua vez, acha que é hora de enterrar convicções ideológicas e pensar com pragmatismo, já que o momento que o Brasil passa, de uma reforma eleitoral e com o fim iminente das coligações proporcionais, leva a uma redução do número de partidos.

“Sou favorável à fusão porque o momento político leva a um enxugamento de siglas. É uma obrigatoriedade, a sociedade não aguenta mais porque ela não sabe em quem está votando. Virou uma sopa de letras”, disse o parlamentar, que vai assumir a vice-presidência regional do PSB nos próximos dias.

PSB40 ou PPSB

Segundo Sachetti, o novo partido vai se chamar PSB40, incorporando o número já usado pelo PSB na urna eletrônica. Por outro lado, o secretário-geral do PPS em Mato Grosso, Antonio Carlos Maximo, emitiu nota defendendo uma junção dos nomes dos partidos, para não favorecer um ou outro.

“Em se tratando do novo nome, penso que nenhum dos partidos deveria perder as suas siglas originais. Por isso, sugiro que seja: PPSB. Vejam que não se perde nenhuma das letras dos dois partidos”, argumentou. Quanto ao número, Maximo sugere que seja 40, número do PSB, ou 23, número do PPS. Ele afirma que os dois números são massificados nacionalmente e servirão bem ao novo partido.

Ele ainda discorda de Sachetti quanto ao pragmatismo da fusão e sustenta que PPS e PSB têm lutas históricas semelhantes, militando no socialismo e na esquerda democrática. O secretário ainda alfineta a fusão entre DEM e PTB, ideologicamente diferentes.

“Não se pode comparar esta fusão somente com o olho no processo eleitoral, esse pragmatismo quase estúpido que desumaniza as relações dos partidos com a sociedade. A possível fusão entre DEM e PTB, por exemplo, não tem qualquer relação com o que está ocorrendo com PPS e PSB. Basta olharmos como se deu a história desses dois partidos no campo das lutas democráticas”, escreveu.

Acertos

Ainda pensando no lado prático da fusão, Adilton Sachetti disse que é preciso amadurecer a ideia, e começar a discutir como fica a direção do novo partido, a composição do diretório e a escolha do presidente. Atualmente, o presidente do PSB é o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, que logo será sucedido pelo deputado federal Fábio Garcia. O presidente do PPS é o prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz.

“Se abriu a discussão sobre a fusão e agora vamos fazer todas as avaliações. Tem uma série de discussões e acertos que têm que ser feitos. Temos que ver como vamos juntar os diretórios, quem vai comandar. Informalmente as conversas estão acontecendo. Mas primeiro vamos seguir as orientações nacionais. A bancada do PSB vai ser reunir em Brasília semana que vem e o PPS já deve estar fazendo esses diálogos também”, disse.

Em Mato Grosso, a aliança entre os dois partidos persiste desde a última candidatura de Mauro Mendes a governador, em 2010. O principal líder do PPS no estado, Percival Muniz, também se elegeu prefeito de Rondonópolis com apoio do PSB em 2012.

A fusão entre os dois partidos abre uma janela eleitoral que permite a qualquer pessoa se filiar à nova sigla sem perder o mandato, no período de 30 dias após a sua criação. Os membros dos dois partidos fundidos também têm direito a se desfiliar e aderir uma nova legenda, igualmente sem penalidades.

FONTE: http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Lideres_aprovam_fusao_do_PPS_com_PSB_nome_da_nova_sigla_causa_divergencia&edt=33&id=395890

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