13.10.13

Líder do PSB diz que candidatura de Campos em 2014 é irreversível

Líder do PSB, o senador Rodrigo Rollemberg (DF) disse ontem que a candidatura do governador Eduardo Campos (PSB-PE) à Presidência da República é "irreversível" mesmo com a filiação da ex-senadora Marina Silva à sigla. Rollemberg disse que Marina está "aberta" a ser vice na chapa de Campos, sem a chance de pleitear a candidatura ao Palácio do Planalto. "Isso não vai acontecer [Marina ser candidata à Presidência]. O governo vai ficar alimentando isso na mídia, de quem será candidato, mas temos essa certeza porque fizemos um entendimento com a Marina. Vamos avaliar qual será o seu melhor papel, não temos uma chapa fechada. Mas ela está aberta a ser vice", afirmou. Rollemberg foi um dos negociadores da ida de Marina para o PSB. O senador participou do encontro, na noite de sexta-feira, que selou a decisão da ex-senadora de escolher o partido. Segundo o congressista, partiu da própria Marina a decisão de se filiar ao PSB --o que inicialmente deixou Campos "surpreso". Marina hoje aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto e Campos está em quarto. Rollemberg disse que a ida de Marina cria um "fator político" favorável a Campos maior que a soma das intenções de votos na ex-senadora com as do governador de Pernambuco. "Tem um efeito político muito maior do que a soma, é algo não aritmético. O movimento político tem um efeito muito grande." O líder disse que a disposição no PSB é de se "abrir" para a ideias da Rede, partido idealizado por Marina que foi barrado após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) considerar que não havia assinaturas necessárias para a sua formação. Marina tentou criar a sigla para se lançar candidata, mas migrou para o PSB após a decisão da Justiça Eleitoral. Segundo Rollemberg, a ex-senadora escolheu o PSB por ser a legenda que considera ter os "ideais" mais parecidos com os da Rede. Além de aliados de Marina, articuladores da Rede, Rollemberg disse que o senador Pedro Simon (PMDB-RS) também telefonou ao governador de Pernambuco sugerindo a aliança dele com a ex-senadora. Os resultados da aliança, segundo o senador, vão ampliar as candidaturas do PSB no Estados. "Eu acho que a união Rede-PSB amplia as candidaturas no Brasil. É uma aliança que foi bem recebida pela população", afirmou. Derrota Para senadores da oposição, a união de Marina com Campos acendeu um sinal de alerta na possível candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao Palácio do Planalto. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que a chapa Marina-Campos "enfraquece" o debate político e a oposição. "Mais candidaturas alternativas seriam o desejado. É um achado para o situacionismo. O PSDB tem que mirar a vitória, mas se tornou mais difícil. Temos que colocar fermento na candidatura do Aécio", afirmou. Para ampliar a força do PSB-Rede contra PT e PSDB, o oposicionista PPS foi chamado a integrar a coalizão. O partido foi uma das legendas que ofereceu abrigo a Marina após o veto da Justiça Eleitoral à Rede Sustentabilidade. Segundo Dias, o PSDB deve buscar o apoio do PPS, especialmente depois que Marina ingressou no PSB, deixando a possibilidade de se candidatar pela sigla oposicionista. (Folhapress) Fonte: http://www.ilustrado.com.br/jornal/ExibeNoticia.aspx?NotID=47369&Not=L%C3%ADder%20do%20PSB%20diz%20que%20candidatura%20de%20Campos%20em%202014%20%C3%A9%20irrevers%C3%ADvel

Menos de 48 horas após o anúncio da filiação da ex-senadora Marina Silva ao PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que preside o partido, reconheceu, assim como dirigentes da Rede na Bahia, a existência de divergências entre as duas legendas. "Nós fizemos uma aliança programática, e nós reconhecemos as diferenças que temos. Tanto é que somos dois partidos. Um com 60 anos e um com um ano, recém-criado. Vamos aprender um com o outro. Para o PSB, é muito importante essa convivência com a Rede", afirmou. Segundo a Folha, quando questionado sobre como o PSB receberá a ex-senadora, que evita tratar de temas polêmicos, como o casamento gay ou o aborto, Campos minimizou as discordâncias e apontou que, em nome do projeto presidencial, PSB e Rede vão trabalhar em pontos de convergência. "Nós não queremos anular as nossas diferenças. Queremos reforçar a nossa identidade, que é construir a nova política. Nós e a Rede entendemos que só há um caminho para fazer essa mudança de verdade: é enterrar a velha política", disse Campos, durante vistoria das obras do Hospital do Câncer, na manhã desta segunda-feira (7), no Recife. fonte: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/144698-alianca-psb-rede-visa-enterrar-velha-politica-garante-campos.html

Marina decide se filiar ao PSB para concorrer em 2014

BRASÍLIA, DF, 5 de outubro (Folhapress) - A ex-senadora Marina Silva decidiu se filiar ao PSB do governador Eduardo Campos (PE). A decisão foi tomada após conversas iniciadas na noite de ontem e concluídas na manhã de hoje. Assim como Marina, Campos é virtual candidato à Presidência da República. Há, entretanto, um desejo do PSB de ter a ex-senadora, que recebeu 19,6 milhões de votos na disputa presidencial de 2010, como vice na chapa do governador. A união entre Marina e Campos tem o objetivo de formar uma consistente terceira via na corrida ao Planalto, em contraposição à candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e à postulação do oposicionista Aécio Neves (PSDB). Em sua entrevista ontem, Marina já havia dito que sua decisão levaria em conta o desejo de "quebrar" a polarização política existente no país. Desde 1994, PT e PSDB são os principais antagonistas no cenário político nacional. Na sexta-feira, enquanto Marina Silva discutia seu futuro com aliados, o primeiro contato de Eduardo Campos foi feito. Em seguida, ele pegou um avião para Brasília para uma conversa pessoalmente. A decisão de migrar para o PSB foi tomada após a Rede Sustentabilidade não ter passado no teste das assinaturas, conforme decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na última quinta-feira. Depois do naufrágio no TSE, Marina passou a discutir o convite recebido por oito legendas, tendo centrado seu foco no PSB e no PPS devido a dois fatores: serem duas legendas com integrantes e atuação relativamente similar à da Rede Sustentabilidade e terem já estruturas montadas nacionalmente e nos Estados. De acordo com a última pesquisa do Datafolha, do início de agosto, Dilma lidera a corrida para 2014, com 35% das intenções de voto. Marina tinha 26%. Aécio (13%) e Campos (8%) vêm logo em seguida. Por Fábio Zambeli, Natuza Nery e Ranier Bragon fonte: http://www.tnonline.com.br/noticias/politica/4,218921,05,10,marina-decide-se-filiar-ao-psb-para-concorrer-em-2014.shtml

Powered by Blogger

free web tracker