30.11.14

PSB pode apoiar Marina em 2018, diz Paulo Câmara

governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou em entrevista ao portal de notícias UOL nessa quinta-feira (27) que seu partido não será “oposição pela oposição” ao governo Dilma Rousseff (PT) e que há a possibilidade de a legenda voltar a apoiar Marina Silva (PSB/Rede) em 2018. As declarações de Câmara foram feitas no mesmo dia em que foi realizada a reunião da Executiva Nacional do PSB.
O socialista usou um neologismo para definir quais serão as decisões tomadas pelo PSB no pleito de 2018 ao dizer que isso é um exercício muito grande de “futurologia”, mas que há a possibilidade de uma reedição da parceria entre a ambientalista e a sigla: “É um exercício muito grande de futurologia, mas nós temos muitas convergências com Marina. Ela contribuiu muito com o partido desde que se filiou e tem o respeito de todos nós”.
Paulo disse também que os membros do PSB respeitam a decisão de Marina Silva, que deve deixar a legenda assim que o registro de sua agremiação política, a Rede Sustentabilidade, for aprovado.
Perguntado sobre como anda a relação entre Marina e o atual presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, Paulo afirmou que as diferenças entre os dois já foram resolvidas e que o partido está unido.
Siqueira era um dos que não concordavam que Marina assumisse a “cabeça” da chapa do PSB na candidatura à Presidência da República. Na época, o socialista deixou o cargoque ocupava na coordenação da campanha quando Marina foi confirmada como o nome do PSB para substituir Eduardo Campos na disputa pelo Planalto.
A ex-senadora petista era vice na chapa que tinha o ex-governador de Pernambuco como candidato e assumiu o posto principal depois que então presidente do PSB morreu em um trágico acidente aéreo, quando cumpria agendas de campanha em Santos, no litoral de São Paulo, no último dia 13 de agosto.
“O pós-eleição serve para reflexão e para conversar, por as questões em ordem. Isso já foi devidamente feito e o partido está unido, Carlos Siqueira deixou devidamente claro que ela permanecerá respeitada e ouvida, caso deseje ficar no partido” , pontuou Paulo Câmara.
FONTE: http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2014/11/28/psb-pode-apoiar-marina-em-2018-diz-paulo-camara/

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28.11.14

PSB anuncia independência e proíbe filiados de ocupar cargos no governo Dilma 66

Sem a presença de Marina Silva, terceira colocada na disputa presidencial, a Executiva Nacional do PSB se reuniu nesta quinta-feira (27) em Brasília e anunciou que filiados do partido estão proibidos de participar do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). "Ninguém ocupará cargo no governo em nome do PSB. Nem nesse governo que se encerra e nem no próximo", disse o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira. O partido decidiu que se manterá independente (e não na oposição) em relação ao governo petista.

A reunião da Executiva durou quatro horas e meia e contou com a presença de atuais governadores como o do Espírito Santo, Renato o Casagrande, e de governadores eleitos como Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal, e Paulo Câmara, de Pernambuco. A justificativa dada pelo comando do PSB para a ausência de Marina à reunião é que a ex-senadora não pertence à Executiva Nacional do partido.
Siqueira evitou falar em penalidades para possíveis filiados do PSB que integrem o governo federal, mas disse que os casos serão analisados pela executiva do partido. Mais cedo, o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), foi mais enfático. "Se quiser ir para o governo, pede para sair do PSB e fica bem mais fácil", afirmou Albuquerque.

A proibição de membros do PSB de integrarem o governo petista atinge alas do partido mais próximas ao PT. O PSB foi aliado do PT e ocupou ministérios desde o governo Lula até outubro de 2013, quando o então ministro da Integração Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) deixou o governo. Naquele mês, o partido começava a preparar a candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos à Presidência. O próprio Campos foi ministro da Ciência e Tecnologia de Lula.
O presidente Carlos Siqueira explicou que a proibição de membros do partido de integrarem o governo do PT está restrita ao âmbito federal. Ele disse que integrantes do PSB estão autorizados a assumirem cargos em governos do PT nos Estados da mesma forma que petistas poderão integrar os governos do PSB. Em pelo menos quatro Estados (Acre, Amapá, Paraíba e Bahia) o PSB apoiou a candidatura de Dilma  no segundo turno.

Partido "rachado"

Com a morte de Campos e a candidatura de Marina Silva (PSB), o partido 'rachou'. O então presidente da sigla, Roberto Amaral, chegou a declarar apoio à candidatura de Dilma no segundo turno, enquanto a Executiva do partido declarou apoio a Aécio Neves (PSDB).

Siqueira disse a independência do partido não pode ser confundida com oposição. "Nossa posição consiste em examinar a conduta do governo, as propostas do governo, as mais estratégicas, e se definir sobre elas de forma contrária, ou a favor. Não tem necessidade de ser obrigatoriamente contra, ou obrigatoriamente a favor", disse Siqueira.

O presidente do partido disse ainda que a direção do PSB vai orientar a sua bancada no Congresso em temas considerados 'estratégicos' pela cúpula da legenda. "Para algumas questões estratégicas, o partido vai orientar a bancada. Não é centralismo. É uma posição partidária. No caso da CPI da Petrobras no Senado, já fizemos isso. Alguns parlamentares não quiseram assinar a criação (da CPI), mas fizeram", disse Siqueira.

FONTE:  http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2014/11/27/psb-proibe-filiados-de-ocupar-cargos-no-governo-de-dilma.htm

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27.11.14

PSB unificado em torno da posição de independência ao governo federal

Foto Humberto Pradera
A Comissão Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) decidiu nesta quinta-feira (27), por unanimidade, adotar uma postura de independência em relação ao governo federal. Os dirigentes reunidos na sede do Partido, em Brasília, determinaram ainda que nenhum filiado poderá ter cargos no governo Dilma.
"Nossa posição consiste em examinar a conduta do governo, as propostas do governo, as mais estratégicas, e se definir sobre elas de forma contrária, ou a favor. Não tem necessidade de ser obrigatoriamente contra, ou obrigatoriamente a favor", afirmou o presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira.
Siqueira explicou que a direção do PSB vai orientar a bancada socialista em temas considerados estratégicos para as votações no Congresso Nacional.
A Comissão Executiva Nacional aprovou também duas resoluções:
A primeira, estabelece um calendário e disciplina a realização de Congressos do PSB nos estados que alcançaram pelo menos 5% dos votos válidos para a Câmara dos deputados, na eleição de 2014.
A segunda resolução disciplina a dissolução dos diretórios definitivos do PSB que não atingiram no pleito de 2014, 5% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados. Os Estados de Alagoas, Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte passarão à condição de Comissão Provisória.

Fonte:
http://psb40.org.br/not_det.asp?det=6037

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26.11.14

Beto é escolhido para receber Prêmio Líderes & Vencedores 2014


Líder da bancada do PSB na Câmara, vice-presidente nacional do PSB e presidente da sigla no Rio Grande do Sul, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) é um dos agraciados com o prêmio Líderes & Vencedores, na categoria Mérito Político. Esta é a segunda vez que o parlamentar recebe a distinção.
A Assembleia Legislativa e a Federasul promoveram uma coletiva de imprensa com os presidentes Gilmar Sossella e Ricardo Russowsky nesta terça-feira (26) para anunciar os 15 ganhadores de 2014 do Prêmio Líderes e Vencedores. Esta edição será comemorativa aos 20 anos da premiação.

O prêmio resulta de uma iniciativa conjunta entre as duas instituições, valorizando o sucesso e destacando quem empreende com êxito seus projetos na área política, empresarial, comunitária e cultural do Estado. Mais do que uma homenagem, é um reconhecimento da sociedade gaúcha a ações que servem de exemplo em suas áreas de atuação. Um júri qualificado escolhe 15 pessoas físicas, jurídicas ou projetos, três em cada categoria (mérito político, destaque comunitário, sucesso empresarial e expressão cultural).
 
Nem a Assembleia, nem a Federasul possuem qualquer ingerência sobre a escolha dos premiados, que passam por comissões – coordenadoras, indicadoras e julgadoras – que decidem livremente e de maneira soberana sobre o prêmio, em suas diversas categorias.
 
A cerimônia de entrega dos troféus acontece no dia 4 de dezembro na Assembleia Legislativa do RS.

FONTE: http://www.psb40.org.br/not_det.asp?det=6029

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25.11.14

Rede Sustentabilidade será oposição independente, junto com o PSB

Em reportagem desta segunda, dia 24, a revista Carta Capital aborda a oficialização da Rede Sustentabilidade, partido fundado pela ex-senadora Marina Silva, que foi candidata a presidente da república em 2014, quando esteve abrigada no PSB.

A revista afirma que a REDE deverá manter sua relação de proximidade, construída através da última campanha presidencial.

Para o ex-deputado Walter Feldman, dirigente do novo partido, assim como o PSB, a REDE fará uma oposição independente, o que, em suas palavras, significa "[...] fazer acompanhamento crítico da área econômica, política, social, mas não a ferro e fogo. Não somos movidos pela ânsia pelo poder. Estamos oposição”

O deputado explicou ainda que o novo partido defende uma reforma política, mas diferente da defendida pelo PT. "Que a reforma política tenha um conteúdo consistente, com discussões sobre financiamento de campanha e coligações proporcionais. Totalmente diferente do PT", disse o dirigente partidário.

FONTE: http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/rede-sustentabilidade-sera-201coposicao-independente201d-com-o-psb-7896.html

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24.11.14

Governadores eleitos com apoio do PSB querem conhecer modelo de gestão de Pernambuco

Pelo menos três dos aliados do PSB que venceram as últimas eleições para governar seus estados pediram ao governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), para conhecer o modelo de gestão com o monitoramento de resultados implantado pelo ex-governador Eduardo Campos, falecido em um acidente aéreo no último mês de agosto, quando assumiu em 2007. Foi esse modelo de gestão que Campos defendeu em sua candidatura presidencial.

Pediram para conhecer o modo como o Estado é administrado em Pernambuco, os governadores eleitos do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB); do Mato Grosso, Pedro Taques (PDT); e do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB). Todos apoiavam Campos e, após a tragédia, a ex-senadora Marina Silva (PSB), na corrida presidencial, e foram eleitos com o discurso da “nova política”.

O diálogo com esses aliados deve ser feito pelo secretário estadual de Planejamento, Fred Amâncio. Quando foi eleito para governar Pernambuco, em 2006, o próprio Eduardo Campos quis conhecer modelos de gestão inovadores, como o de Minas Gerais, e se aproximou do Movimento Brasil Competitivo (MBC), do empresário Jorge Gerdau, que defendia a adoção de algumas práticas da iniciativa privada na esfera pública.

FONTE: http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2014/11/23/governadores-eleitos-com-apoio-psb-querem-conhecer-modelo-de-gestao-de-pernambuco/

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21.11.14

Governador eleito pelo PSB negocia recursos para seu estado com o governo federal

"O governador Ricardo Coutinho foi recebido em audiência, nesta quarta-feira (19), pela presidente Dilma Rousseff, em Brasília, ocasião em que recebeu a garantia da inclusão de três grandes obras hídricas da Paraíba no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 3, no valor de R$ 886 milhões.”
As obras autorizadas são o lote 3 e última etapa do canal Acauã-Araçagi, no valor de R$ 300 milhões; o sistema adutor da Borborema, que garantirá água para as regiões do Curimataú/Seridó (R$ 406 milhões) e a 3ª entrada da transposição das águas do Rio São Francisco pelo rio Piancó (R$ 180 milhões).

Coutinho apresentou pleitos nas áreas de saúde, saneamento básico, habitação, infraestrutura, recursos hídricos e turismo. Os secretários de Estado do Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Ciência e Tecnologia, João Azevedo; o secretário de Estado da Comunicação Institucional, Luís Tôrres e a ministra do Planejamento, Mirian Belchior, também participaram da audiência.

Dilma enfatizou que quer acelerar as obras estruturantes e, no caso da transposição do Rio São Francisco, concluí-la até meados de 2016. Dilma também assimilou ao “Pacotão da Transposição” a inclusão de mais 42 cidades que serão beneficiadas com obras de saneamento e abastecimento de água. Os investimentos somam R$ 250 milhões e o programa será lançado nos próximos meses.

Na área de infraestrutura, a Paraíba também será beneficiada com a garantia da conclusão da dragagem do Porto de Cabedelo, cuja licitação acontece em dezembro deste ano, e com a reforma do terminal de passageiros do aeroporto Castro Pinto.

No tema saúde, solicitou-se que os recursos do SUS, provenientes dos hospitais da rede estadual de saúde, sejam repassados diretamente para a Secretaria de Estado de Saúde e não para os 24 municípios com gestão plena. “Na Paraíba, das 24 cidades, apenas João Pessoa, Santa Luzia e Cajazeiras fazem esse repasse do SUS e a perda mensal do Governo do Estado é de R$ 7 milhões a R$ 10 milhões. A própria presidente se sensibilizou com a questão e se comprometeu a resolver”, disse o governador.

FONTE: http://pbvale.com.br/em-audiencia-dilma-garante-a-ricardo-r-886-milhoes-para-tres-obras-hidricas/

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18.11.14

Marina critica Dilma e pede punição a empresas corruptas

São Paulo - A ex-candidata à Presidência Marina Silva (PSB) publicou nesta segunda-feira um post criticando a presidente Dilma Rousseff e a falta de punição a empresas envolvidas em corrupção.


"Dilma gosta de falar das 'gavetas' de governos anteriores, mas seria positivo para a sociedade brasileira que ela esvaziasse as próprias", afirmou Marina.

"O Brasil aguarda ansiosamente que a presidente Dilma retire das gavetas do palácio o decreto que ajudará a combater a ação dos corruptores no país", disse no post.

A ex-ministra argumenta que a Lei Anticorrupção não está sendo aplicada porque não foi regulamentada pela presidente.

Para Marina, as declarações de Dilma de que as investigações da Petrobras vão "mudar o país para sempre" são "descoladas da realidade".
Dilma afirmou ontem que o escândalo atual não era o primeiro, mas "o primeiro a ser investigado" no País. Depois das eleições, a ex-candidata tem publicado críticas constantes ao governo federal.

FONTE:  http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/marina-critica-dilma-e-pede-punicao-a-empresas-corruptas

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17.11.14

PSB adia reunião da Executiva Nacional

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) decidiu adiar a reunião da Executiva Nacional que aconteceria nesta segunda-feira, em Brasília. O encontro foi remarcado para o próximo dia 27, quando a cúpula da legenda deve se reunir na capital federal para definir a linha de atuação da sigla a partir de 2015. Será o primeiro encontro com o novo presidente do PSB, Carlos Siqueira, eleito para o cargo em outubro.

A reunião deve discutir também as denúncias envolvendo o ex-líder nacional do partido Eduardo Campos (PE), morto em agosto, apontado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, pelo suposto recebimento de R$ 20 milhões de esquema de corrupção na Petrobras.

Siqueira afirmou em entrevista ao Broadcast Político, no mês passado, que a derrota da legenda no primeiro turno da eleição presidencial com Marina Silva e, no segundo, apoiando Aécio Neves (PSDB), determinou o posicionamento do partido na oposição ao governo reeleito da presidente Dilma Rousseff. "Os eleitores nos colocaram na oposição e assim vamos nos manter como uma oposição de esquerda do diálogo", disse.

A reunião foi cancelada para que governadores do PSB participem do evento "Pacto pela Boa Governança: Um Retrato do Brasil", promovido nesta tarde pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que pretende abrir um diálogo permanente com os chefes do Executivo estaduais e federal sobre saúde, educação, previdência social, segurança pública e infraestrutura.

FONTE: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2014/11/17/interna_politica,543205/psb-adia-reuniao-da-executiva-nacional.shtml

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16.11.14

Partidos ensaiam coligação para 2016

O jornal Nova Cidade, de Ribeirão Preto, em matéria de ontem, destacou a possibilidade de formalização de uma “Federação Partidária” na Câmara dos Deputados, e traçou conjecturas para as eleições municipais de 2016. Segundo o jornal, está sendo prevista a união de quatro partidos políticos - PPS, PSB, PV e SDD - ensaiando uma coligação.
 
FONTE: http://www.jornalacidade.com.br/politica/NOT,2,2,1009509,Partidos+ensaiam+coligacao+para+2016.aspx

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15.11.14

Paulo Câmara diz que vai procurar Dilma Rousseff para fazer parcerias

O governador eleito de Pernambuco, o ex-secretário Paulo Câmara (PSB), declarou, na manhã desta quinta-feira (13), que vai procurar a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) para realizar parcerias entre os governos estadual e federal. Nas eleições deste ano, o PSB saiu da base do governo e fez oposição à candidatura petista. A declaração do socialista foi dada durante a visita ao reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), professor Anísio Brasileiro.
“Não tive contato (com a presidente). Cumprimentei a presidente após o segundo turno pela sua vitória, mas não tivemos nenhum contato ainda. Acredito que isso só deva ocorrer com a posse dos novos governadores a partir de janeiro, mas já estou com minha equipe de transição me preparando para já no começo do ano procurar o governo federal para levar projetos a presidente”, afirmou.

A postura de Paulo consolida o movimento de parte do PSB em ter uma posição independente em relação ao governo petista, e não na oposição, como se previa de acordo com a condução do partido na campanha eleitoral. Na  próxima segunda-feira (17), a Executiva do PSB deve anunciar sua posição sobre o governo petista. E, após demonstrar que pode votar a favor do governo em "pautas do interesse" do Brasil, as portas poderão estar abertas para o governo socialista. Em Pernambuco, a presidente Dilma Rousseff (PT) teve 70% dos votos no segundo turno. Na ocasião, Paulo Câmara e o PSB apoiaram à candidatura do senador Aécio Neves, do PSDB. 

O governador eleito ainda defendeu, durante a visita à UFPE, que não acredita em “revanche” por parte da presidente, ou seja, que haveria algumas restrições ao estado por conta da posição política do PSB. “Tenho a convicção de que o governo federal vai tratar os estados da maneira como eles devem ser tratados”, afirmou.

Na próxima terça-feira (18), Paulo Câmara se reúne com parte da bancada de deputados federais eleitos em Pernambuco para buscar emendas no Orçamento da União. O encontro não terá restrições. Ou seja, todos os partidos e forças políticas estão convidados. O estado deve elencar algumas prioridades como recursos para estradas, como o caso do Arco Metropolitano, na Zona da Mata Norte, e para saúde.

FONTE: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2014/11/13/interna_politica,542639/paulo-camara-diz-que-vai-procurar-dilma-rousseff-para-fazer-parcerias.shtml

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14.11.14

PSB nacional promove nova reunião para discutir os rumos do partido em 2015

Em mais uma reunião para definir os rumos do partido em 2015, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, conversa nesta quarta-feira (12) com os dirigentes estaduais da sigla. O encontro acontece em Brasília, na sede do PSB. Além do presidente do estadual do PSB, Sileno Guedes, também participam da reunião o governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), respectivamente, vice-presidente e secretário nacional do partido.

O encontro é mais uma etapa preparatória para a reunião da Executiva Nacional, no dia 17 deste mês, que deve bater o martelo sobre o posicionamento dos socialistas em relação ao novo governo da presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita para o cargo. Para chegar a um consenso em relação ao posicionamento que os socialistas devem adotar no Senado e no Congresso a partir de 2015, Carlos Siqueira já conversou com as bancadas de senadores e deputados federais, incluindo os eleitos na campanha de 2014.

FONTE: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2014/11/12/interna_politica,542393/psb-nacional-promove-nova-reuniao-para-discutir-os-rumos-do-partido-em-2015.shtml

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12.11.14

CCJ da Câmara nega recurso de André Vargas, cujo processo de cassação foi relatado por Júlio Delgado (PSB)

Após seis adiamentos consecutivos, sobretudo devido à ausência de parlamentares do PT, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara rejeitou nesta terça-feira (11) recurso do deputadoAndré Vargas (sem partido-PR) contra a decisão do Conselho de Ética de recomendar sua cassação. Com a decisão, o processo por quebra de decoro parlamentar seguirá para o plenário.
A defesa de Vargas informou que deve recorrer da decisão da CCJ ao Supremo Tribunal Federal (STF). "Vamos decidir se judicializaremos a matéria, entrando com ação no Supremo ou se aguardaremos para fazer a defesa em plenário. A tendência é judicializar a matéria", disse o advogado Michel Saliba.
A votação na comissão foi simbólica, quando não são contabilizados votos, mas nove deputados, oito dos quais do PT, fizeram questão de registrar posição favorável ao recurso de Vargas: Décio Lima (PT-SC), Emiliano José (PT-BA), Francisco Chagas (PT-SP), Geraldo Simões (PT-BA), José Guimarães (PT-CE), Nelson Pellegrino (PT-BA), José Mentor (PT-SP), João Paulo Lima (PT-PE) e Marcos Medrado (SD-BA).
Se a perda do mandato for aprovada no plenário por pelo menos 257 deputados, Vargas será enquadrado na Lei da Ficha Limpa e ficará inelegível por oito anos. Ex-deputado do PT, ele tenta postergar ao máximo a conclusão do processo político no Congresso, já que, como não foi reeleito, deixará a Câmara ao final desta legislatura.
André Vargas poderá escapar das punições previstas na Lei da Ficha Limpa caso o processo por quebra de decoro não seja concluído até o final do ano. Nessa hipótese, a Mesa Diretora terá que decidir se o término do mandato inviabiliza a continuidade do processo de cassação. Técnicos da Câmara divergem quanto à possibilidade de se cassar um parlamentar que não tem mais mandato.
Denúncia
Vargas responde por quebra de decoro por ter usado um avião alugado pelo doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Segundo a PF, o doleiro chefiou um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 10 bilhões. Vargas também é suspeito de ter cometido tráfico de influência ao intermediar um contrato entre o laboratório Labogen e o Ministério da Saúde.
Em agosto, o Conselho de Ética aprovou relatório do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) que recomenda a cassação do mandato de Vargas. O deputado, então, recorreu à CCJ sob a alegação de que o processo tramitou pelo conselho de forma “açodada” e “excessivamente politizada”.
De acordo com o advogado de Vargas, Michel Saliba, o cliente não teve direito à ampla defesa e, segundo ele, o colegiado se baseou em provas ilícitas. Saliba também questionou a troca de dois integrantes do colegiado no dia da votação que aprovou o relatório que recomendava a cassação de seu cliente.
Relator
Para o relator do recurso na CCJ, deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ), o Conselho de Ética “assegurou os direitos e garantias constitucionais da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal”. O relator argumentou ainda que o órgão respeitou a Constituição Federal ao incluir as provas no processo e que não houve substituição dos deputados do conselho, e sim a indicação de parlamentares, por parte dos partidos, para cadeiras que ainda não haviam sido preenchidas.
Já deputado José Mentor (PT-SP) apresentou voto em separado acolhendo o recurso de Vargas, para determinar que o conselho analise novamente o processo por quebra de decoro contra o parlamentar do Paraná. Segundo o petista, Vargas não teve o direito de ampla defesa garantido. Segundo ele, o Conselho de Ética marcou o depoimento de parlamentar antes do término do prazo da defesa e sem que ele tivesse acesso a documentos sobre o caso enviados ao colegiado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Como o deputado tem foro privilegiado, as informações da Operação Lava Jato que mencionam possível envolvimento de Vargas no esquema de lavagem de dinheiro foram enviadas ao Supremo e estão sob a relatoria do ministro Teori Zavaski, que remeteu dados ao Conselho de Ética. “O mandato de um parlamentar não pode ser descartado sumariamente, sem as garantias previstas [na legislação]”, disse José Mentor.
No entanto, a maioria da CCJ decidiu seguir o voto do relator e rejeitar o recurso de Vargas. “Entendo que não há razões para considerar que o processo foi injusto e atropelou o parlamentar. O processo se iniciou em abril”, destacou o deputado Chico Alencar (Psol-RJ).

O líder do PSB, Beto Albuquerque (RS), também defendeu a regularidade do relatório feito pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG) no processo que tramitou no Conselho de Ética. “Acreditamos na justeza dos atos praticados pelo deputado Júlio Delgado. Aceitar esse recurso é estar condenando o deputado Júlio Delgado sob a acusação de ter julgado sem o devido processo legal. Na realidade, quem está sendo julgado é o deputado André Vargas e não o Conselho de Ética, não o deputado Júlio Delgado”, disse.
FONTE: http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/11/ccj-rejeita-recurso-e-processo-de-cassacao-de-vargas-vai-ao-plenario.html

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11.11.14

Nome de Eduardo Campos pode ganhar as ruas

No último dia 4 deste mês, entrou em vigor a Lei estadual nº 15.396, que empresta o nome do ex-governador Eduardo Campos ao novo complexo turístico constituído pelo Porto do Recife, Terminal de Passageiros, Museu Cais do Sertão e pelo Centro de Artesanato de Pernambuco. A proposta, do deputado estadual João Fernando Coutinho (PSB), é a primeira que homenageia o socialista a virar lei na Assembleia Legislativa após a sua morte, ocorrida em 13 de agosto deste ano. A iniciativa, contudo, não deve ser a única. Só na Casa de Joaquim Nabuco há pelos menos outros seis projetos de lei aguardando tramitação para dar o nome de Eduardo a obras e instituições. Na Câmara Federal, há até mesmo uma proposta para alterar o nome do Aeroporto Internacional do Recife, já batizado com o de outro ilustre pernambucano, o do escritor e sociólogo Gilberto Freyre.

A ideia original do deputado federal alagoano João Caldas (SD) mudaria a atual nomenclatura para Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Governador Eduardo Campos, não levando em consideração a honraria já prestada a Freyre. Apensado ao projeto original (7930/14), o deputado federal Pernambucano Gonzaga Patriota (PSB) propôs que o nome de Eduardo fosse acrescido. Assim, o terminal aéreo poderá passar a ter o título de Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre e Governador Eduardo Campos. O autor não vê nenhum problema na proposta. “São duas personalidades do estado. Tudo que for batizado com o nome de Eduardo ainda será pouco”, avaliou Patriota.

Já na Assembleia Legislativa, entre a enxurrada de iniciativas, está a do acréscimo do nome do ex-governador à Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) e à nova Adutora do Agreste. O campeão de solicitações é o deputado estadual Waldemar Borges, líder do PSB na Assembleia e amigo pessoal da família Campos. O socialista propôs três projetos para apreciação de seus pares. O primeiro para dar nome a um ramal que liga a BR-408 à Avenida Belmino Correia, em Camaragibe. O segundo, para que o novo complexo industrial de Bezerros, no Agreste, passe a se chamar Parque Industrial Governador Eduardo Campos. O último, já arquivado, alteraria o nome da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe).

O deputado crê que não há exagero no número de homenagens. “O caso de Bezerros foi uma demanda da cidade, liderada pelo prefeito Branquinho (Severino Otávio), já que Eduardo se empenhou muito para levantar o complexo. O caso do ramal é para colocar o nome dele numa região que será, em poucos anos, um dos polos mais importantes do Grande Recife, por conta da Arena. Eduardo ainda receberá muitas homenagens. Precisamos registrar e mostrar gratidão por sua contribuição para o desenvolvimento de Pernambuco”, ponderou Waldemar.

Brasil afora
A primeira homenagem a Eduardo, no entanto, veio de fora do estado. Poucos dias após a sua morte, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), inaugurou um viaduro em Salvador que recebeu o nome do pernambucano. Eduardo foi companheiro do petista durante o governo do ex-presidente Lula. Ambos faziam parte da equipe ministerial à época. O viaduto integra o Complexo Viário Imbuí-Narandiba, obra orçada em R$ 95 milhões, que corta uma das áreas mais movimentadas da capital baiana. O próprio Jaques Wagner pediu autorização a Renata Campos, viúva de Eduardo, antes de batizar a obra.

FONTE: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2014/11/09/interna_politica,541499/nome-de-eduardo-campos-pode-ganhar-as-ruas.shtml

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10.11.14

FBC diz que PSB "não terá lua de mel" com o governo

O ex-ministro da Integração Nacional e senador eleito por Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB), disse que apesar do seu partido não pretender fazer uma oposição sistemática ao longo do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, a relação com o governo "não será uma lua de mel". Segundo ele, a intenção de diálogo por parte da presidente Dilma terá que ser colocada em prática o quanto antes. "Os espaços são estreitos, seja no Congresso ou com a sociedade. Ela tem que apresentar, e rapidamente, uma agenda de reformas para o futuro do Brasil até porque 2015 será um ano bastante difícil".
Ele também condenou a postura condicionante do PSDB para dialogar com a base governista. "Não tem terceiro turno. Dilma ganhou a eleição de forma democrática e legítima. Agora, cada um vai fazer o papel que a população determinou", disse Fernando Bezerra, que também é um dos vice-presidentes nacionais do PSB.
Segundo ele, o governo segurou o anúncio de medidas amargas para o período pós-eleitoral em função das eleições, o que acabou por reduzir os espaços para o diálogo. "A presidente segurou muito para anunciar medidas que agora estão sendo implementadas. Faltou transparência no processo. Dizíamos isso lá atrás. Eduardo Campos [ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República pelo PSB que faleceu em um acidente aéreo em agosto deste ano] já falava isso. Agora está se confirmando", disparou.
Apesar de afirmar que o PSB não fará uma oposição sistemática, ele disse que o partido também não deverá voltar a integrar a base governista. "Não tem lua de mel. Ela [Dilma] não ganhou um passe nem com os partidos e nem com a sociedade. Vamos apoiar o que for de interesse do Brasil e que esteja próximo do conteúdo programático que defendemos", ressaltou.
FBC disse que algumas das expectativas passam pela área econômica, como o controle da inflação, medidas para conter o déficit das contas públicas, retomada do crescimento econômico, dificuldade de investimentos, além da questão energética, entre outros pontos.
"No momento ela está montando a sua equipe. O PSB espera que a escolha [para o Ministério da Economia} seja feito com alguém que tenha capacidade técnica e que seja capaz de enfrentar os problemas que estão aí e que anime a confiança para o futuro, até porque 2015 será um ano bastante difícil, de aperto. Não precisa necessariamente ser alguém ligado ao mercado, mas é preciso ter esta perspectiva de retomar o crescimento num futuro próximo", avaliou.

FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/159691/FBC-diz-que-PSB-%E2%80%9Cn%C3%A3o-ter%C3%A1-lua-de-mel%E2%80%9D-com-governo.htm

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7.11.14

Brasil 247:"PSB terá luz própria sem Marina e órfão de Campos?"


Em matéria de ontem, o site Brasil 247 (que possui linha editorial governista) fez uma reportagem a respeito da saída de Marina Silva do PSB (que já estava acertada antes das eleições) e sobre como fica o partido sem Eduardo Campos. O texto tem base na opinião da própria colunista do Brasil 247, Tereza Cruvinel

Abaixo, o texto:


247 - Na próxima semana, o PSB reunirá sua cúpula em Brasília "para assoprar feridas e discutir o futuro, que inclui a separação amigável da Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, que voltará agora a coletar assinaturas para a criação do partido". Uma possível aproximação ao PT é vista como muito difícil neste momento. Quem diz isso é a jornalista Tereza Cruvinel, na postagem mais recente do seu blog no 247
"O PSB vem rechaçando a hipótese de reaproximação com o aliado do passado mas, sem Eduardo Campos, enfrenta dificuldades para manter um caminho próprio, fortalecendo-se como alternativa entre o PT e o PSDB, que mais uma vez polarizaram a disputa presidencial. Sem Campos, o PSB não tem um líder de envergadura nacional que una o partido e lhe dê uma perspectiva de poder. Beto Albuquerque, que foi candidato a vice com Marina, é uma liderança sulista, Rodrigo Rollemberg é um nome emergente mas ainda restrito ao Distrito Federal, o governador Renato Casagrande foi derrotado e o ex-presidente do partido, Roberto Amaral, praticamente rompeu com a sigla ao declarar apoio a Dilma. Há uma preocupação é lançar-lhe agora uma ponte de retorno mas ele continua criticando o apoio que o partido deu a Aécio Neves", informa a jornalista.

FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/159709/PSB-ter%C3%A1-luz-pr%C3%B3pria-sem-Marina-e-%C3%B3rf%C3%A3o-de-Campos.htm

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4.11.14

PSB no Senado deve adotar posição de independência

A bancada do PSB no Senado deve adotar uma posição de independência em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). "O PSB vai continuar sendo um partido independente, principalmente no que se refere às votações, já que sempre votamos no que é positivo e propositivo para o País", disse o deputado e ex-jogador de futebol Romário, que foi eleito senador pelo Rio.
O PSB terá no Senado na próxima legislatura seis senadores. Já a bancada que o partido elegeu na Câmara, de 34 deputados, se reúne à tarde para discutir o mesmo assunto. A decisão final sobre o posicionamento que a sigla irá adotar no Congresso será tomada pela Executiva Nacional até o final do mês.
Segundo o presidente do PSB, Carlos Siqueira, a ideia central é não fazer uma oposição "conservadora" ao governo. "Nós seremos sempre um partido que primará pela sua visão programática e sua visão socialista, se diferenciando de uma oposição de centro-direita", afirma.
Antigo aliado do PT, o PSB deixou a base que dava sustentação ao governo Dilma no ano passado para lançar a candidatura à Presidência de Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em agosto passado. Sem chegar ao 2º turno com Marina Silva, que assumiu a cabeça de chapa após a tragédia de Campos, a sigla decidiu apoiar a candidatura do tucano Aécio Neves.

FONTE: http://www.opovo.com.br/app/politica/ae/2014/11/04/noticiaspoliticaae,3342392/psb-no-senado-deve-adotar-posicao-de-independencia.shtml

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PSB pode lançar candidatura própria para a presidência da Câmara, diz líder

Líder do PSB na Câmara, o deputado Beto Albuquerque (RS) afirmou nesta terça-feira (4) que sua bancada avalia lançar uma candidatura própria para disputar a presidência da Casa contra candidatos de PT e PMDB. Segundo Albuquerque, o deputado Júlio Delgado (MG) – que concorreu ao comando da Câmara em 2013 – é, atualmente, o nome mais cotado para tentar a chefia da casa legislativa.
"Em 2012, o PSB teve candidato a presidente da Câmara e apoiamos uma candidatura alternativa a presidente do Senado. Nossa ideia é buscar de novo esse protagonismo. O Júlio Delgado já foi candidato, fez uma grande votação na última eleição, e pode vir a ser o candidato do PSB e, quem sabe, de toda a oposição como alternativa concreta que quebre efetivamente essa polarização política também dentro do Congresso Nacional", disse Beto Albuquerque, que disputou neste ano a Vice-Presidência da República na chapa de Marina Silva.
Dono da maior bancada da Câmara, o PT já advertiu que exigirá a presidência da Casa em 2015. A legenda, entretanto, ainda não definiu qual de seus deputados federais concorrerá ao posto.
Já o PMDB, que detém a segunda maior bancada, articula o lançamento da candidatura do deputado Eduardo Cunha (RJ), líder do partido na Casa. Após obter o apoio dos colegas de partido, o parlamentar do Rio passou a negociar com legendas que integram a base governista da presidente Dilma Rousseff, como PR, PP e PTB.
Cunha, inclusive, almoçou nesta terça com líderes do chamado "blocão" para tratar do apoio dos governistas a sua candidatura. Mesmo integrando formalmente a base aliada de Dilma, o líder do PMDB tem adotado posições independentes na Câmara. Em muitas ocasiões, ele liderou movimentos de oposição que impuseram derrotas ao Palácio do Planalto.
Oposição ao governo
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou nesta terça-feira que seu partido discute internamente a possibilidade de fazer oposição ao governo Dilma Rousseff no Congresso Nacional. Siqueira se reuniu nesta manhã com os senadores eleitos do PSB, na sede do PSB em Brasília. Na ocasião, ele deu início às conversas que definirão a posição da legenda nos próximos quatro anos.
"O que nós temos ouvido dos companheiros, tanto do Senado quanto da Câmara, até informalmente, é que o nosso tipo de oposição, se for essa a decisão do partido, não se confundirá com a oposição conservadora", enfatizou.
Após a derrota de Marina Silva na corrida presidencial, o PSB rachou. Enquanto a maioria da legenda decidiu apoiar o tucano Aécio Neves, o então presidente da sigla, Roberto Amaral, declarou publicamente voto na presidenciável petista Dilma Rousseff. Isolado no partido, Amaral acabou substituído por Carlos Siqueira.
Nesta terça, o novo presidente do PSB ressaltou que, na hipótese de sua sigla optar pela trincheira oposicionista, a postura do partido não será de uma oposição "conservadora", como a exercida, por exemplo, por PSDB e DEM.
Ao comentar uma possível aproximação com o PSDB, Carlos Siqueira desconversou, ponderando que os integrantes de seu partido querem "manter os compromissos históricos" da sigla. Na visão do dirigente, por ser um partido socialista, o PSB não abrirá mão de pautas que se "identifiquem com interesses populares".
"Nós queremos sempre manter os compromissos históricos do nosso partido, um partido que primará por sua visão programática e seu ideário socialista", explicou Siqueira.

FONTE: http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/11/psb-pode-lancar-candidatura-propria-para-presidencia-da-camara-diz-lider.html

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