1.5.10

PSB é um satélite do PT

Com a decisão do PSB de detonar o projeto da candidatura do deputado federal Ciro Gomes, a eleição deverá ser plebiscitária. A candidatura da senadora Marina Silva ficou prejudicada. Marina pode não conseguir aliados para reforçar o PV e ficará sozinha na selva eleitoral. Se conquistar poucos votos, não influirá num eventual segundo turno. A eleição deste ano pode ser concluída no primeiro turno com a vitória de petista Dilma ou do tucano Serra.

A decisão do PSB de descartar Ciro Gomes não favoreceu Dilma porque uma parte dos socialistas pode bandear-se para Marina, outra para Dilma e os inconformados ameaçam cruzar os braços ou optar pelo imprevisível. Para o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia, “a decisão (do PSB) favorece à candidatura de José Serra”. Uma eleição de contraponto como quer o presidente Lula será conduzida na base de “nós ou eles”. Assim não tem sentido comparar hoje o passado governo do tucano Fernando Henrique com o do presente do Presidente Lula.

Hoje não é ontem. A tendência da população, principalmente dos jovens, é optar pelo futuro. Levará vantagem o candidato (a) que melhor acenar para o futuro, com ideias novas, programas definidos e propostas para modernizar o Brasil. Dilma ou Serra deverá empolgar o eleitorado nacional no decorrer da próxima campanha eleitoral. Quem melhor anunciar o peixe venderá o produto. Na eleição deste ano, os votos dos jovens podem ser decisivos.

Neutralidade

No PP, uma parcela dos líderes nacionais defende uma posição de neutralidade, a fim de facilitar a montagem de alianças regionais para eleger governadores e aumentar a bancada de deputados federais e a de deputados estaduais. O PP parece mais interessado na representação que possa conquistar no Congresso e nas Assembleias dos Estados.

Rebeliões

O governo já percebeu as rebeliões que nascem nos partidos aliados e reagiu. No começo desta semana começou a liberar recursos federais para bancar emendas de parlamentares aliados. Cada deputado de legenda da Base Aliada ao Governo espera receber, pelo menos, R$ 3 milhões em emendas parlamentares atrasadas que o Governo segurou.

Dura realidade

O cenário pré-eleitoral está na base de “salve-se quem puder”. No começo desta semana, o deputado Antônio Cruz (PP-MS) disse sem medo de errar: "Não morremos de amor por ninguém; vamos ver o que é melhor para o projeto do partido e isso vale nas parcerias estaduais e no acerto nacional". Em política não há almoço de graça. Podem crer.

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