8.9.14

CHAMAMENTO DO PRESIDENTE ROBERTO AMARAL

‘Não vamos desistir do Brasil’ Eduardo Campos Há um tempo para tudo. Há a hora de arar, a hora de semear, a hora de regar e, finalmente, a hora da colheita. Esta nos foi negada pelo destino. No último 13 de agosto, exatos nove anos passados do sepultamento de Miguel Arraes, voltamos ao cemitério de Santo Amaro, para, numa Recife envolta em lágrimas, levarmos de volta à terra nosso companheiro Eduardo Henrique Aciolly Campos, morto num desastre aéreo que nos ceifou ainda quatro companheiros e a tripulação. Fatalidade que a um só tempo levou nosso presidente e nosso candidato, e privou o país de um estadista de 49 anos, assim no alvorecer de sua projeção nacional. Há um tempo certo para tudo. Há a hora triste do pranto e da saudade que não se remove. Há também a hora do agir em memória dos que não podem mais lutar. Os argonautas portugueses diziam que não se deve recolher as velas enquanto houver vento – e está ventando. A hora, agora, é de responder ao legado dos que abriram as sendas que nos cabe palmilhar: João Mangabeira (nosso fundador de 1947), Antônio Houaiss (nosso primeiro presidente na refundação de 1985), Evandro Lins e Silva, Jamil Haddad e Miguel Arraes, socialistas de convicções inabaláveis que representam 67 anos de lutas de nosso partido pela justiça social. Não por acaso Houaiss, Evandro, Arraes e Jamil foram vitimas da repressão da ditadura militar. Todos tiveram seus direitos políticos cassados; Jamil Haddad e Arraes viram seus mandatos populares surrupiados; Jamil ainda conheceu a prisão; Arraes a prisão, o degredo em Fernando de Noronha e o exílio na Argélia. Lutaram todos a vida toda pelos ideais socialistas da igualdade social, pela soberania nacional, pelo desenvolvimento e pela defesa de nossa economia. Somos herdeiros de suas biografias. Da história recebemos a missão de manter de pé a campanha de Eduardo Campos. Ela nos deverá fortalecer e renovar a esperança e o dever, nosso, dos socialistas, de construir uma nação rica e justa. O destino nos impôs a perda de Eduardo Campos. Nossa resposta é a renovação pública de nosso compromisso com o socialismo, com o crescimento econômico e a democracia. Para nós, socialistas, os pleitos e a vida política não se encerram em seus projetos eleitorais: para além deles constituem uma pedagogia e um magistério. Não temos o direito de jogar fora essa oportunidade de proselitismo. A tragédia que nos abate também nos fortalece. E torna hoje mais imperativa do que nunca a unidade de nosso Partido em torno dos ideais fundadores, sempre, e, agora, em torno das candidaturas de Marina Silva e Beto Albuquerque. Socialistas e ambientalistas nos completamos no compromisso de romper as amarras da miséria e da desigualdade de classes, vencendo a dependência com a construção de nossa soberania, de povo, nação e país. Mais do que nunca é dever dos socialistas lutar por uma cidadania ativa, que dê conta dos desafios que nos aguardam, na campanha e, principalmente, no governo. Mais do que nunca é nosso dever histórico assumir a bandeira do trabalhismo, desprezada pelas forças que se auto-nomearam como suas herdeiras, e que hoje, negando o legado de Getúlio Vargas, se entregam às falácias ideológicas do neo-liberalismo, anacronismo que os grandes meios de comunicação e as forças conservadoras embalam como ‘modernidade’ para, assim, melhor trair os verdadeiros interesses de nosso povo. O Brasil precisa voltar a crescer, e fazê-lo assegurando a criação e distribuição da riqueza. Ajudar a construir uma nação rica, soberana, social e economicamente democrática, independente, uma democracia participativa, eis a razão de ser do PSB. Eduardo viveu e morreu sob esta inspiração. A nação nos cobra a continuidade desse compromisso. O embate eleitoral é o instrumento necessário e democrático para, uma vez no poder, realizarmos nosso programa. Só assim a disputa pelo poder se justifica. Nossa militância está sendo chamada às ruas para defender nossas bandeiras e nossas candidaturas. Vamos renovar nosso compromisso de realizar um governo democrático que ensejará a efetiva participação popular nas decisões estratégicas. Aquele governo que Miguel Arraes chamava de nacional-popular. A supremacia dos interesses do povo sobre os interesses das elites, do trabalho sobre o capital e o rentismo, a prevalência do interesse público sobre os interesses privados, da atividade produtiva sobre o capitalismo financeiro que explora e esteriliza a economia. Esta é a mudança, esta é a renovação que prometemos levar a cabo. Para ganhar, precisamos estar unidos e unidos lutando como um só corpo, sem esmorecer um só minuto. A partir de agora nos entregamos a uma luta sem quartel que nos levará à vitória, se, ganhando as eleições, o que hoje só depende de nós, governarmos com o povo, realizando nosso programa. Precisamos eleger Marina e Beto mas precisamos também adquirir aquela musculatura política que nos assegurará a governabilidade sem a traficância de hoje com os partidos e o Congresso. Para tal, precisamos eleger o maior número possível de deputados e senadores e o maior número possível de governadores. Para isso precisamos voltar às ruas. Este é o apelo, este é o chamamento: eleger nossos candidatos, nossos governadores, nossos senadores e nossas bancadas de deputados. Sem uma grande bancada de deputados federais podemos perder, havendo ganho as eleições. O sacrifício de Eduardo Campos e dos demais companheiros ceifados no desastre é semente e alicerce do fortalecimento do PSB e ao mesmo tempo da construção do país de nossos sonhos. O Brasil é viável e voltará a crescer. Viva a esperança! *Roberto Amaral é Presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro Fonte: http://www.psb40.org.br/not_det.asp?det=5805

3.9.14

‘Estamos presenciando uma grande onda verde e amarela’, diz Marina em encontro com jovens no Rio

A candidata à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil, Marina Silva, acompanhada pelo candidato a vice, Beto Albuquerque, cumpriu agenda importante e intensa no Rio de Janeiro neste sábado (30). No início da tarde, a presidenciável caminhou pelas ruas da comunidade da Rocinha, ao lado do candidato ao Senado pelo Estado, Romário. Durante a caminhada, Marina, Beto e Romário atraíram uma multidão por onde passavam, tiraram fotos e escutaram as demandas das pessoas. No final da tarde, Marina e Beto conversaram com jovens de todo o Estado, no Teatro Odisseia, na Lapa, bairro tradicional da cultura carioca. Em sua apresentação, a candidata destacou a importância do diálogo e da comunicação online. “O Brasil quer fazer o debate. Nossa campanha é diferente: se quiserem usar a internet para fazer difamação e desconstrução da imagem alheia, nós temos que utilizá-la para fazer uma campanha limpa”, avisou. Marina lembrou das conquistas e do legado de Eduardo Campos, com iniciativas reconhecidas internacionalmente, como o Pacto pela Vida e o projeto da educação em tempo integral realizado em Pernambuco. “A população do Brasil inteiro fez uma verdadeira comoção, porque Eduardo Campos tocou o coração dos brasileiros”, disse. A candidata reforçou seu discurso de busca por uma nova política para mudar o caminho do Brasil rumo a uma agenda que contemple desenvolvimento sustentável, econômico e social. “Vivemos um movimento da sociedade brasileira que identifica, no nosso programa, a mudança que Brasil precisa.” Marina criticou a atual polarização do cenário político brasileiro e recorreu à história para destacar que chegou a hora da mudança. “O Brasil está fadado a essa polarização, é Império ou República, Arena ou MDB, ditadura ou democracia, PT ou PSDB. Agora vamos sair do terreno da opção e ir para o terreno da escolha”, afirmou. “Estamos presenciando uma grande onda verde e amarela transbordando para além dos partidos e candidatos”, finalizou. Os presidenciáveis responderam a questões dos jovens, voltadas para temas como educação e mobilidade. Beto Albuquerque reforçou o projeto Passe Livre, que consta do Programa de Governo da Coligação, lançado na última sexta-feira (29). “A ideia é começar com a rede pública e no ensino médio, e expandir gradualmente”, disse. “O subsídio para o Passe Livre será resultado da rigidez com que Marina vai coordenar esse País, do fim da alta dos juros. A cada um ponto percentual a mais da taxa Selic, o Brasil paga R$ 28 bilhões, que não são investidos para a educação nem para o transporte de qualidade”, completou. Beto reforçou a disposição da coligação de promover um amplo debate para que a sociedade brasileira discuta os rumos da política no País. “Vamos fazer plebiscitos, referendos e todas as ferramentas, como reforma política e tributária, como parte da agenda para construir um novo Brasil” Fonte:http://marinasilva.org.br/estamos-vivendo-uma-grande-onda-verde-e-amarela-afirma-marina-rio/

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1.9.14

Assumo o compromisso de acabar com a reeleição", afirma Marina

Marina Silva, candidata à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil, reafirmou nesta sexta-feira (22) o compromisso de dar continuidade ao programa de governo que já vinha sendo discutido antes da trágica morte de Eduardo Campos. “Todos os compromissos serão mantidos”, disse em entrevista após reunião com membros da equipe do programa de governo. Ao lado do candidato a vice-presidente, Beto Albuquerque, Marina ressaltou que pretende acabar com a reeleição, no intuito de que se estabeleça no Brasil uma lógica em que se pense o que é melhor para o país e não se priorize apenas a agenda da reeleição e os interesses partidários. “Como temos dito – e também colocamos no programa de governo da Coligação Unidos pelo Brasil – estamos assumindo o compromisso de acabar com a reeleição. Estou assumindo publicamente o compromisso de que terei um mandato de apenas quatro anos. É para que o Brasil comece a estabelecer uma lógica de orientar a sua ação não com base em fazer aquilo que precisa ser feito para se reeleger, não pensando apenas nas próximas eleições, mas pensando no que é melhor para o Brasil.” Defensora de uma nova forma de governança, Marina lembrou que a ambição de seu governo é dar foco a um trabalho que se faz junto com a sociedade: “Pretendemos a vitória de um projeto político que busca uma nova governabilidade, que tem o compromisso de manter as conquistas, de respeitar o legado daqueles que nos antecederam, mas corrigindo os erros. Não pretendemos ter complacência com os erros. Mas encarar os novos desafios na forma da educação, da segurança, da infraestrutura, do Passe Livre. Tudo para que o nosso país possa transformar em vantagens competitivas as nossas imensas vantagens comparativas. Nós vamos precisar muito do envolvimento da sociedade. É a sociedade que vai fazer a mudança. Os nossos partidos são apenas a base de sustentação para esse processo”. Marina foi questionada pelos jornalistas sobre os resultados das pesquisas, que têm sido muito favoráveis à sua candidatura. Disse que é preciso ter humildade. “As pesquisas registram um momento. Nós queremos continuar o debate para mostrar como queremos que esse sentimento de mudança possa se transformar numa realidade que seja boa para todo mundo. Mais de 70% dos brasileiros querem a mudança”, disse. Para ela, o sentimento de mudança vai ser consolidado a partir da análise das propostas e da trajetória dos candidatos. “Precisamos acabar com as posturas que levam a um sentimento que virou um fastio, um incômodo na população brasileira, que é a polarização”, disse ela. Seria a lógica de que a oposição só vê defeitos, mesmo quando acertos que são evidentes. “A nossa lógica é assumir uma posição que respeita o que é bom, tendo uma posição para corrigir os erros e uma atitude de responsabilidade para com o futuro do Brasil.” Fonte: http://www.psb40.org.br/not_det.asp?det=5766

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