1.9.14

Assumo o compromisso de acabar com a reeleição", afirma Marina

Marina Silva, candidata à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil, reafirmou nesta sexta-feira (22) o compromisso de dar continuidade ao programa de governo que já vinha sendo discutido antes da trágica morte de Eduardo Campos. “Todos os compromissos serão mantidos”, disse em entrevista após reunião com membros da equipe do programa de governo. Ao lado do candidato a vice-presidente, Beto Albuquerque, Marina ressaltou que pretende acabar com a reeleição, no intuito de que se estabeleça no Brasil uma lógica em que se pense o que é melhor para o país e não se priorize apenas a agenda da reeleição e os interesses partidários. “Como temos dito – e também colocamos no programa de governo da Coligação Unidos pelo Brasil – estamos assumindo o compromisso de acabar com a reeleição. Estou assumindo publicamente o compromisso de que terei um mandato de apenas quatro anos. É para que o Brasil comece a estabelecer uma lógica de orientar a sua ação não com base em fazer aquilo que precisa ser feito para se reeleger, não pensando apenas nas próximas eleições, mas pensando no que é melhor para o Brasil.” Defensora de uma nova forma de governança, Marina lembrou que a ambição de seu governo é dar foco a um trabalho que se faz junto com a sociedade: “Pretendemos a vitória de um projeto político que busca uma nova governabilidade, que tem o compromisso de manter as conquistas, de respeitar o legado daqueles que nos antecederam, mas corrigindo os erros. Não pretendemos ter complacência com os erros. Mas encarar os novos desafios na forma da educação, da segurança, da infraestrutura, do Passe Livre. Tudo para que o nosso país possa transformar em vantagens competitivas as nossas imensas vantagens comparativas. Nós vamos precisar muito do envolvimento da sociedade. É a sociedade que vai fazer a mudança. Os nossos partidos são apenas a base de sustentação para esse processo”. Marina foi questionada pelos jornalistas sobre os resultados das pesquisas, que têm sido muito favoráveis à sua candidatura. Disse que é preciso ter humildade. “As pesquisas registram um momento. Nós queremos continuar o debate para mostrar como queremos que esse sentimento de mudança possa se transformar numa realidade que seja boa para todo mundo. Mais de 70% dos brasileiros querem a mudança”, disse. Para ela, o sentimento de mudança vai ser consolidado a partir da análise das propostas e da trajetória dos candidatos. “Precisamos acabar com as posturas que levam a um sentimento que virou um fastio, um incômodo na população brasileira, que é a polarização”, disse ela. Seria a lógica de que a oposição só vê defeitos, mesmo quando acertos que são evidentes. “A nossa lógica é assumir uma posição que respeita o que é bom, tendo uma posição para corrigir os erros e uma atitude de responsabilidade para com o futuro do Brasil.” Fonte: http://www.psb40.org.br/not_det.asp?det=5766

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