31.8.15

Roberto Amaral: 'Não tenho nenhum respeito ético pelas posições de Aécio'

Roberto Amaral, respeitada liderança política comentou, em entrevista à Rede Brasil Atual, que o aparente recuo de senador mineiro, Aécio Neves, que deu declarações sobre impeachment da presidenta Dilma nesta sexta-feira (28) "faz parte de algum jogo de política menor". “Eu não tenho nenhum respeito ético pelas posições do ex-candidato Aécio”, disse Amaral. O ex-presidente do PSB tem defendido a formação de uma frente popular para unir forças progressistas em defesa da democracia.


Aécio deu declarações ao blog do jornalista Kennedy Alencar, publicada nesta sexta (28). Segundo o tucano “ainda não está claro” haver motivos para o impeachment da presidenta. “Reconheço isso. Mas nada impede que dentro de algum tempo isso ocorra”, afirmou ainda Aécio. Roberto Amaral questiona: “Dizer que não tem motivo, 'ainda'... Quer dizer, ainda vai se procurar? E ele descobriu agora que não tem motivo?”

Roberto Amaral também não economiza críticas ao seu partido, o PSB, que apoiou Aécio no segundo turno em 2014, e volta a dizer que o partido adotou uma postura "oportunista". “Vejo muito mal (o papel do PSB no atual processo político), desde agosto do ano passado, quando ele decidiu não apoiar a Dilma”, diz. “A decisão do PSB de apoiar Aécio foi burra e oportunista.”

Ministro de Ciência e Tecnologia do governo Lula (entre 2003 e 2004), Amaral vem criticando seu partido também pela intenção, hoje adiada, de alguns líderes de se fundir com o PPS, que “completaria a direitização do partido”.

Está programado para 5 de setembro o lançamento da Frente Brasil defendida por Amaral, em Belo Horizonte.

Segue abaixo a entrevista do ex-ministro, Roberto Amaral:
Hoje, o senador Aécio Neves parece ter recuado e afirmou que ainda não “ainda está claro” que haja razão jurídica para o impeachment. Como o sr. recebe tal afirmação?
Eu não tenho nenhum respeito ético pelas posições do ex-candidato Aécio. Ele assumiu o lado golpista. Ele agora, com esse negócio de dizer que não tem motivo, “ainda”, é uma coisa sem sentido. Tem motivo ou não tem? Dizer que não tem motivo ainda... Quer dizer, ainda vai se procurar? E ele descobriu agora que não tem motivo? E quando ele estava pedindo novas eleições?

Então, não levo a sério, não considero importante nem relevante a declaração dele. Isso faz parte de algum jogo de política menor, e nós temos que nos preocupar com questão política maior. A questão fundamental é o respeito ao processo. Ele está querendo recuperar as tradições da UDN, que toda vez que perdia eleições propunha um golpe de Estado. O que temos que discutir é a voz soberana das urnas.

Como avalia a conjuntura?
É fundamental no processo democrático a defesa do mandato da presidente da República, independentemente de ser a Dilma, como era importante garantir a posse e o mandato de Juscelino. O que resta é a regra do processo democrático. Esta é a regra democrática: você disputa, ganha ou perde e vai em frente. Isso é fundamental para a ordem democrática. Isso é fundamental para a economia brasileira.

A economia brasileira, a economia produtiva, a nossa política externa, não podem ficar permanentemente à espera de uma crise, esperar se a crise se agrava, ou se vai amainar. Nós temos que ingressar na normalidade. Já se vão quase oito meses da posse e quase um ano das eleições. As eleições já terminaram. O que estou querendo é que os liberais entendam que o pleito do impeachment ou da convocação de eleições é um pleito golpista. Quando em 1954 ficaram inventando o “mar de lama”, a questão não era o “mar de lama”, que provou-se que era inexistente. A questão era impedir o governo Vargas, e impedir o reajuste do salário mínimo e impedir as estatais que ele estava criando.

A mesma coisa se operou em 1964. O problema era a promessa de reformas de base do Jango, e a direita então inventou que estava defendendo a Constituição, os liberais acreditaram nisso, foram às ruas a favor da queda de Jango, e o primeiro ato dos golpistas foi destruir a Constituição.

Como o sr. vê o desdobramento da crise, com otimismo ou pessimismo?
O que estou querendo passar é que a questão vai além da sustentação ou não do mandato da Dilma. Com o mandato dela mantido, temos que enfrentar a ascensão do pensamento de direita; sem o mandato dela, temos que enfrentar a ascensão das forças de direita. É preciso dar sustentação de centro-esquerda ao governo dela. A política se faz com correlação de forças. Se as forças progressistas liberais de esquerda não fortalecerem o governo da Dilma, ela vai ficar nas mãos das forças conservadoras.

Qual sua posição sobre o papel do PSB nesse processo?
Vejo muito mal, desde agosto do ano passado, quando ele decidiu não apoiar a Dilma. Ele não entendeu que o projeto Aécio – e está muito claro agora – era um processo de direitização, de redução dos direitos dos trabalhadores e de autoritarismo, que está construindo esse clima de intolerância no Brasil.

O sr. chegou a dizer há alguns meses que o PSB está dominado por oportunistas...
É o seguinte: a decisão do PSB de apoiar o Aécio foi uma decisão burra e oportunista. Por que oportunista? Porque o fez pensando que o Aécio ia ganhar as eleições. Então, pegou todo o nosso patrimônio, pegou toda a nossa história, todos os nossos projetos e jogou nessa aventura, pensando que o Aécio ia ser eleito. Só por isso. E foi uma decisão burra porque, diante da crise dos partidos de esquerda – e não precisa explicar, está todo mundo vendo essa crise –, o PSB poderia ser o grande desaguadouro dos quadros de esquerda, progressistas, que estão insatisfeitos com seu partido.

Se Eduardo Campos não tivesse morrido, o PSB poderia ter sido esse desaguadouro?
É o mais provável, mas não estou totalmente seguro disso, porque tudo dependeria de como seria o final de campanha, como seria no segundo turno, como seria a posição do partido. Ele morreu no inicio do primeiro turno.

O sr. também já criticou muito a eventual fusão do PSB com o PPS, que foi adiada...
Foi adiada porque houve uma reação da militância, mas a expressão é correta: foi adiada. Não quer dizer que foi de todo afastada. Isso completaria a direitização do partido.

Nesse quadro, o sr. teria condições de se manter no PSB?
O meu papel no PSB sempre foi de puxar o partido pela esquerda. Quando decidi com Antônio Houaiss e o Jamil Haddad refundar o partido, nós pensávamos em um partido socialista. A minha posição não mudou. Eu continuo achando que o Brasil precisa de um partido socialista e coerente, e vou continuar lutando por isso.
 

FONTE: http://www.vermelho.org.br/noticia/269607-1

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27.8.15

"Disputas políticas não podem ser maiores que o Brasil", diz senador


Apesar do seu partido estar oficialmente fora da base governista e ter se declarado como independente, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), afirmou que os partidos devem ter responsabilidade em ralação ao atual momento político nacional. "Responsabilidade. Esta deve ser a palavra de ordem na política brasileira", disse. "As disputas políticas não podem ser maiores que o Brasil", emendou em seguida. 
O senador, pediu, ainda, que a os palanques políticos sejam desarmados. "A disputa política, a crítica, o contraponto são justos e fazem parte da democracia. Porém, precisamos desarmar os palanques. O povo brasileiro exige de nós a vigilância, sim; mas, fundamentalmente, o compromisso com o futuro da nação".
Segundo o parlamentar, é necessário que governo e oposição mantenham o diálogo para garantir o bem estar da população. "O tempo é de alinhavar o entendimento e estabelecer diálogos porque um passo atrás, agora, poderá comprometer o futuro das próximas gerações", observou.
FBC também destacou que o governo vem demonstrando que está adotando medidas de austeridade, cortando despesas e reduzindo o tamanho da máquina pública para preservar investimentos em áreas essenciais.
FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/194379/%E2%80%9CDisputas-pol%C3%ADticas-n%C3%A3o-podem-ser-maiores-que-o-Brasil%E2%80%9D-diz-senador.htm

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25.8.15

Deputados do PSB e outros partidos pedem saída de Eduardo Cunha

Deputados do PSOL, PSB, PT, PPS, PDT, PMDB, PR, PSC, PROS e PTB divulgaram, nesta quinta-feira (20) um manifesto pedindo a saída do deputado Eduardo Cunha da presidência da Câmara.
No documento, que não divulga o nome dos parlamentares, é destacado que a denúncia é gravíssima, expõe o parlamento brasileiro e "torna insustentável a permanência do deputado na presidência da Casa".
Os parlamentares afirmam no documento que há um robusto conjunto probatório e que a PGR (Procuradoria Geral da República) indica que Cunha se utilizou de requerimentos de informação para chantagear empresários em troca de propina.
— A diferença da condição de um investigado em inquérito da de um denunciado é notória. Neste caso, Cunha é formalmente acusado de ter praticado crimes. Agora com a denúncia do Ministério Público, a situação torna-se insustentável para o presidente, que já demonstrou utilizar o poder, derivado do cargo, em sua própria defesa.
O documento conclui que o exercício da presidência da Câmara dos Deputados requer equilíbrio, postura ética e credibilidade. Os parlamentares ainda "clamam pelo afastamento imediato do peemedebista".
— A responsabilidade de um dirigente maior, de uma das Casas do poder legislativo, é incompatível com a condições de denunciado.
Neste momento, os parlamentares de oposição a Cunha, entre eles, Ivan Valente (PSOL-SP), Chico Alencar (PSOL-RJ), Glauber Braga (PSB-RJ), Julio Delgado (PSB-MG), Henrique Fontana (PT-RS) e Alessandro Molon (PT-RJ) fazem uma coletiva no Salão Verde da Casa, reforçando o pedido de destituição de Cunha.
FONTE: http://noticias.r7.com/brasil/deputados-pedem-saida-imediata-de-cunha-da-presidencia-da-camara-20082015

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18.8.15

PSB busca líder nacional um ano após a morte de Eduardo Campos

Um ano após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, o PSB busca um líder nacional capaz de garantir união à legenda e disputar, com chance de vitória, a Presidência da República.
O partido tenta ainda conquistar espaço nos estados, com a filiação de nomes capazes de concorrer com chances de vitória às eleições para governador, em 2018.

Carismático e herdeiro de uma família com forte tradição política em Pernambuco, Eduardo Campos era a maior liderança do PSB. A morte prematura em meio à campanha pela Presidência, no ano passado, gerou um vácuo e incertezas sobre o futuro do partido que ele ajudou consolidar.
Para manter a visibilidade obtida na eleição de 2014, líderes do PSB tentam convencer a viúva do ex-governador, Renata Campos, a concorrer à Presidência da República em 2018.

A maior aposta do PSB para o futuro, porém, é João Campos, filho do ex-governador. Estudante de engenharia civil, o jovem de 24 anos quer seguir os passos do pai e deve estrear no campo político disputando uma cadeira na Câmara dos Deputados em 2018.
“O filho do Eduardo vai ser candidato a deputado federal”, confirmou ao G1 o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

O vice-presidente de Relações Governamentais do partido, Beto Albuquerque (RS), também aposta no sobrenome e desenvoltura de João Campos, que já assumiu, na própria família, o papel de porta-voz – ele é incumbido de fazer os discursos em eventos públicos e conceder entrevistas.

“A gente tem que continuar firmes no propósito de continuar fazendo protagonismo. O João vai terminar a faculdade dele e certamente vai dar continuidade à política. Acho que ele vai ser candidato a deputado federal em 2018”, disse Beto Albuquerque, candidato a vice-presidente da República, em 2014, na chapa liderada por Marina Silva após a morte de Campos.
A presença de Marina Silva no PSB, aliás, é considerada temporária, devido às divergências políticas entre ela e a direção do partido.
O nome da ex-senadora sequer é citado pelos dirigentes do PSB nos planos da sigla, e a expectativa é de que ela migre para a Rede Sustentabilidade, partido que tenta fundar, assim que a criação da legenda for autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Filho
João Campos não descarta a candidatura a deputado, mas adota tom de cautela ao falar do assunto.
“Hoje, eu sou estudante de engenharia da Universidade Federal de Pernambuco e meu plano é terminar a faculdade, me formar. O futuro a Deus pertence. Depois de terminar a faculdade posso pensar melhor, discutir e avaliar no tempo correto o que devemos seguir”, afirmou João Campos, que também herdou do pai a aparência e os olhos claros.
Mulher
Mais difícil que encorajar o jovem a seguir carreira política será convencer a mãe dele a disputar a Presidência em 2018.
Discreta, Renata Campos tem reiteradamente dito que defenderá o legado do marido, mas nos bastidores.
“Acho que, nesse cenário de o partido ter candidato, a Renata Campos é um nome ainda cedo para discussão, mas temos que cultivar a possibilidade de ela ser nossa candidata a presidente. Ela não admite, mas em política a gente tem que discutir as coisas mesmo sem acordo”, diz Beto Albuquerque.

Muito próximo à família de Eduardo Campos e afilhado político do ex-governador, o atual governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), destaca que Renata não tem interesse em ingressar na política. Logo após a tragédia de agosto do ano passado, o PSB tentou convencer, sem sucesso, a viúva a ser candidata a vice na chapa de Marina Silva.

“Renata, no momento, não se mostrou disposta a fazer a travessia para a política eleitoral. Ela foi uma grande pessoa que ajudou Eduardo, mas como militante do partido. Ela quer continuar ajudando o partido, nos ajudar a governar bem. Ela tem sempre contribuído, mas tem o seu espaço. Ela vai ter voz, como sempre teve no partido, e vai almejar aquilo que ela entende que será bom para ela”, disse Câmara ao G1.

Apesar da resistência de Renata, o presidente nacional do PSB não descarta a candidatura. “É uma possibilidade concreta, mas o partido também não precisa só considerar lideranças conhecidas, pode lançar novos nomes”, disse Carlos Siqueira.

Presidência
Mesmo com a indefinição em torno do nome, a certeza do partido é de que terá, de qualquer forma, candidato próprio à Presidência nas próximas eleições.
“Nós não temos mais o Eduardo e vamos demorar para ter outro líder completo, como ele se apresentava. Agora, a forma de você lançar lideranças é  trabalhar internamente com a perspectiva de continuar disputando a presidência da república, ainda que não tenha alguém como Eduardo”, defende Beto Albuquerque.
“Se você observar, procure um Eduardo Campos no PT, no PSDB. Não era uma liderança qualquer. Da mesma maneira que o PSB não tem, os outros não têm. Isso vai se forjando na luta política. Não se fabrica um líder”, afirma Siqueira.
Em busca de filiações
Além de buscar um “líder nacional”, o PSB investe na filiação de políticos de renome para viabilizar candidaturas próprias para prefeituras, em 2016, e governos estaduais, em 2018. Senadores do PT e do PSDB estão entre os alvos da legenda.

“Estamos conversando com o governador do Mato Grosso [Pedro Taques, do PDT], o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), a senadora Lúcia Vânia (sem partido-GO). Quanto às eleições municipais, temos candidaturas em pelo menos dez capitais. Nossas prioridades são capitais e cidades-polo”, relatou o presidente do PSB.

Se o senador tucano Álvaro Dias aceitar migrar de partido, poderá disputar o governo do Paraná pelo PSB em 2018. O partido também negocia a filiação dos senadores Paulo Paim (PT-RS) e Marta Suplicy (PT-SP), que também almejam o comando de prefeitura ou governo estadual.

“Sim, fui procurado pelo PSB, como também fui procurado por outros partidos. Conversei com senadores do PSB, como Romário, Lídice da Mata, Fernando Bezerra, mas também estou conversando com inúmeros partidos. Recebi muitos convites, estamos conversando”, confirmou Paim ao G1.

Unidade partidária
Após a morte inesperada de Eduardo Campos, o maior desafio do PSB foi garantir unidade. Na época da tragédia, quem assumiu o comando da sigla foi Roberto Amaral, então vice-presidente.
Quando o partido decidiu apoiar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no segundo turno da eleição presidencial, Amaral se opôs e foi substituído no comando por Carlos Siqueira.

“O maior desafio foi encontrar um ponto de equilíbrio entre os que comandavam o partido com Eduardo Campos. Ele era a liderança maior, e o partido teve que buscar, no colegiado, uma forma de comandar o partido. Isso foi feito com Carlos Siqueira, que conseguiu unificar. E tomamos decisões corajosas, como ser independente em relação ao governo, não ter cargos”, ressalta o governador de Pernambuco, Paulo Câmara.
Beto Albuquerque também destaca que o PSB teve que enfrentar um período de instabilidade com a morte do homem que dava cara ao partido e que concentrava em si as principais decisões.


“O partido sofreu muito a perda do Eduardo. Ele era um polo aglutinador. Conduzia o partido e as decisões da legenda. Ao alterarmos a direção do partido, assumimos o Carlos Siqueira, eu e o Renato Casagrande. A principal tarefa nesse semestre foi manter o partido unificado. Sempre que você perde o polo aglutinador, corre-se o risco de haver uma desunião e fragilização política”, disse.

FONTE: http://www.paraiba.com.br/2015/08/13/84703-psb-busca-lider-nacional-um-ano-apos-a-morte-de-eduardo-campos

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13.8.15

PSB diz que vai apoiar próximas manifestações

As lideranças nacionais do PSB se mostraram, ontem, uníssonas na defesa das manifestações de rua contra o governo petista, previstas para ocorrer no próximo domingo. “A militância está liberada. Eu acho que essa é uma marcha da sociedade, e ela está mobilizada independentemente dos partidos. A militância do PSB está liberada para ir à rua fazer o protesto que achar que deve fazer, como deve fazer e onde deve fazer”, declarou o presidente do PSB nacional, Carlos Siqueira. Encontrou coro em tucanos, que também afirmaram apoiar o protesto. “Somos totalmente favoráveis às manifestações. Quando a população vai às ruas, quem ganha é a democracia. Então é importante manifestar a insatisfação com a corrupção”, completou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Para integrantes do PSDB, a voz que ecoar das ruas no domingo será uma espécie de termômetro capaz de ajudar a definir os próximos passos, principalmente no que diz respeito ao discurso sobre impeachment e renúncia da presidente Dilma Rousseff (PT). O presidente nacional da sigla, Aécio Neves, ainda não decidiu se irá, mas, pelo menos por enquanto, mantém a cautela, que chegou a ser criticada internamente, ao falar das possibilidades de saída da presidente Dilma Rousseff (PT) do cargo. “Não cabe ao PSDB escolher o desfecho para essa crise, até porque as alternativas colocadas (impeachment e renúncia) não dependem do PSDB”, disse. Aécio, entretanto, tem falado ultimamente sobre vias para uma nova eleição.

Siqueira também preferiu um tom mais ameno ao tratar o assunto. “Novas eleições só poderão haver se o STF (Supremo Tribunal Federal) anular a chapa que venceu em 2014, e nós não queremos falar sob hipótese. Há um processo que será julgado nas próximas semanas e as instâncias da Justiça devem ser respeitadas por todo brasileiro”, acrescentou. Da mesma forma, o vice-governador de São Paulo, Márcio França, afirmou não ver “um quadro maduro para qualquer tipo de intervenção” contra a presidente. O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), lembrou que os governadores já demonstraram, no último encontro, “total apoio para unir o Brasil em favor de encontrar alternativas”. “Cabe ao governo federal encontrar essas alternativas”.

FONTE:
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2015/08/11/interna_politica,591670/psb-diz-que-vai-apoiar-proximas-manifestacoes.shtml

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8.8.15

Rollemberg veta projeto que proibia Uber

Edição do dia 06/08/2015
06/08/2015 22h03 - Atualizado em 06/08/2015 22h20

DF veta projeto que proibia o uso do serviço de transporte particular

Governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, do PSB, acredita que simplesmente banir os aplicativos não é o caminho.

A disputa entre motoristas de táxi e a Uber teve mais um lance nesta quinta-feira (6) em Brasília. O governo do Distrito Federal vetou um projeto do legislativo que proibia o uso do serviço de transporte particular.
Basta digitar no celular o local de saída e o destino. A gente tem uma ideia com antecedência de quanto deve pagar. O carro vem buscar e a cobrança é feita no cartão de crédito. A qualidade do serviço tem conquistado o passageiro.
“É um bom serviço. Eu acho que esse serviço não deve sair nunca, eu gostei”, opinou a consultora de beleza Enildes Silva.
Os taxistas não gostaram nem um pouco dessa nova opção. Alguns deles, que muito antes da nova tecnologia, já estavam nas ruas à espera dos passageiros. O táxi gera milhões de empregos no país.
“Luta longa e dura, campeão, aí na batalha. No dia a dia só está dando para sobreviver, dormindo na laje para pagar as contas”, contou o taxista José Gerardo.
O choque do tradicional com o novo tem provocado confrontos. Na madrugada desta quinta-feira no Rio de Janeiro, uma discussão por passageiro levou um motorista do Uber e um taxista para a delegacia.
No início da semana, em Brasília, taxistas obrigaram dois passageiros a sair de um carro do Uber: “Se não descer vamos quebrar o vidro. É Uber? É Uber, está tomando aguinha lá”, disseram os taxistas.
O debate é mundial. Seja aqui no Brasil ou em outros países, a discussão é a mesma: como conciliar o direito do consumidor de escolher com a necessidade de criar normas para novos prestadores de serviços?
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, do PSB, acredita que simplesmente banir os aplicativos não é o caminho. Ele vetou um projeto de lei que proibia o uso do serviço de transporte particular.
Nos próximos três meses, vai juntar todos os lados para criar regras de funcionamento do aplicativo. Entre as propostas está a possibilidade de oferecer ao consumidor os dois serviços, usando o mesmo aplicativo.
O gerente-geral da Uber no Brasil quer uma parceria com os taxistas.
“Aquele taxista que paga aquela diária, que paga cem, duzentos reais pelo aluguel do alvará, ele passa a ter uma opção, ele passa a ter a possibilidade de trabalhar como parceiro da Uber”, disse Guilherme Telles, gerente geral da Uber no Brasil.
Os taxistas não querem conversa.
“A categoria recebeu com muita tristeza o veto do governador. E agora vamos trabalhar para derrubar esse veto na Câmara Legislativa”, declarou Sérgio Aureliano, diretor do Sindtaxi-DF.

FONTE:http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/08/df-veta-projeto-que-proibia-o-uso-do-servico-de-transporte-particular.html

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4.8.15

"Lúcia Vânia se filia ao PSB em 25 de agosto e é a maior conquista política do partido nos últimos anos", diz o Jornal Opção

A senadora Lúcia Vânia e o empresário Vanderlan Cardoso se reuniram na segunda-feira, 3, em Brasília, com o presidente nacional do PSB e definiram a data da filiação da tucana ao partido. Será no dia 25 de agosto, numa terça-feira, às 9 horas, na Câmara Municipal de Goiânia.
O PSB nacional avalia que a senadora Lúcia Vânia, conhecida no Senado, como “rainha das comissões” — dado seu trabalho efetivo na proposição de coisas essenciais —, é sua maior conquista política dos últimos anos.
Já Vanderlan Cardoso está definido como candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB. O partido, em nível nacional, vai investir na sua candidatura.

FONTE: http://www.jornalopcao.com.br/bastidores/httpwww-jornalopcao-com-brbastidoreslucia-vania-se-filia-ao-psb-em-24-de-agosto-e-e-a-maior-conquista-politica-do-partido-nos-ultimos-anos-41882-41882/

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